Ato público em defesa da legalização do aborto

SOS Corpo

Hoje, 28 de setembro, Dia Latino-Americano e Caribenho pela Legalização do Aborto. Nesta manhã, no Centro do Recife, em frente a Igreja de Santo Antônio, militantes do movimento de mulheres do estado se reuniram para defender o direito ao aborto. O Ato Público foi realizado pelo Fórum de Mulheres de Pernambuco e  pela Frente contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto.

 

Destaque
Mídia, Militar, Papa, Ruralista: setores conservadores contra o PNDH3

O grupo Loucas da Pedra Lilás apresentaram à sociedade a “Santa Aliança”, representando os setores conservadores que são contra os direitos da mulher:  igrejas, ruralistas, militares e os meios de comunicação. Juntos, estes setores estiveram unidos contra o Programa Nacional de Direitos Humanos 3.

“Esta é uma manifestação do movimento de mulheres para denunciar a aliança dos setores conservadores que são contrários aos direitos sexuais e reprodutivos de nós, mulheres”, falou Sílvia Camurça, educadora do SOS Corpo, coordenadora do Fórum de Mulheres de Pernambuco e integrante da coordenação nacional da Articulação de Mulheres Brasileiras. Sílvia Camurça explicou a situação de violência sofrida pelas mulheres nos atendimentos de saúde e alertou sobre a ameaça do Estatuto do Nascituro. “Querem criminalizar todas as formas de aborto, inclusive as previstas na Constituição Federal, como o direito ao aborto em casos de estupro”, disse.

Cristina Nascimento, do Loucas da Pedra Lilás, em sua fala, chamou atenção para o processo eleitoral. “No dia 3 de outubro, eu decido meu voto. Decidimos pela vida das mulheres, votamos em quem defende os direitos humanos e exigimos que seja respeitado o direito de decidir sobre nossos corpos”.

Também no Centro do Recife, na Avenida Guararapes, o Edifício Trianon amanheceu com a faixa “Aborto: as mulheres decidem, a sociedade respeita, o estado garante”. Desde o dia 7 de setembro, o prédio está ocupado por militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que colocaram na faixada frases de apoio à luta pela legalização do aborto.


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