Menina que morreu após sofrer abuso sexual é enterrada em PE

Do G1, em São Paulo, com informações do pe360graus.com/Globo Nordeste

Foi enterrado neste sábado (29) em Goiana, na zona da Mata de Pernambuco, o corpo de uma menina de seis anos de idade que morreu na sexta-feira após sofrer abuso sexual.

 

De acordo com nota oficial divulgada pelo Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (Imip), no Recife, a vítima mora em Goiana, na Mata Norte, e “chegou à emergência pediátrica às 2h30, em coma decorrente da violência sofrida, com hematomas pelo corpo e sangramento ativo pelo nariz e boca, vindo a falecer às 4h, vítima de parada cardíaca. Há fortes indícios de requintes de crueldade”, diz a nota.

Dois suspeitos pelo crime foram presos na noite da última quinta e indiciados por estupro e homicídio. Eles foram levados para a cadeia pública de Goiana.

A família, que mora em Tejucupapo, distrito da cidade, começou a sentir falta da menina por volta das 17h da quinta. Os vizinhos foram avisados e começaram a procurar a criança, que só foi encontrada perto das 22h, com o corpo coberto por folhas, pedras e terra em um buraco. Ela foi levada para o hospital de Goiana e, diante da gravidade do quadro, transferida para o Imip.

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Menina estuprada e enterrada viva será sepultada hoje

 

Diário de Pernambuco
Publicação: 29/05/2010 10:28


Gisele Rodrigues da Silva, a menina de 11 anos estuprada e enterrada viva no distrito de Tejucupapo, município de Goiana, será sepultada hoje naquela cidade. O corpo da criança ainda está no Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife. De acordo com o chefe do necrotério Manoel Silvestre, o bisavô da criança foi ao local esta manhã, mas o corpo não pode ser liberado sem a presença de um dos pais ou avós, que têm os nomes registrados na certidão de nascimento da vítima. O cadáver será levado para a cidade de Goiana em um carro da funerária São Luiz.

Cinco horas depois de ficar sob pedras em um buraco onde foi enterrada viva e ferida, Gisele ainda teve forças para balbuciar dois nomes. “Quem fez isso com você?”, perguntou o policial experiente à menina de seis anos: “Foi tio Lolota e Nino”. Quatro horas depois, a menina morreu em um leito do Instituto de Medicina Integral (Imip), no Recife. Parada cardíaca, atestou o laudo. Antes do coração de Gisele parar de bater, os dois acusados estavam presos em flagrante sob acusação de estupro de vulnerável e tentativa de homicídio.

O tempo que Gisele teve para falar pode salvar outras vidas. Na comunidade onde aconteceu o crime bárbaro, em Tejucupapo, distrito de Goiana, a 63 quilômetros do Recife, o comentário era de que Nino, que se chama Rosenildo Fidélis da Silva, 19, costumava roubar e já teria se envolvido em um estupro. Nada confirmado pela Polícia Civil até então. Na delegacia, ele negou o crime, mas foi enviado para a Cadeia Pública de Goiana, onde está à disposição da

Mesmo com a má-fama, Ninofrequentava a casa da criança. Lá se encontrava com o outro acusado, o tio Lolota, cujo nome é Luiz Carlos Rodrigues da Silva, 19. Nunca na presença do avô materno da menina, Luiz Maurício Lima, que assumiu a tarefa de pai logo que ela nasceu.

O desaparecimento – Tudo aconteceu quando Gisele sumiu enquanto brincava na frente de casa, por volta das 17h de quinta-feira. Quem estava por perto na hora era um dos acusados, o tio da menina, empinando pipa. Logo, logo a avó da criança, que também assumiu o papel de mãe de Gisele, sentiu falta da menina.

Por cinco horas a comunidade se mobilizou até encontrar a menina desmaiada dentro de um buraco nas terras de uma empresa de cal abandonada, perto da casa onde morava. No corpo, sinais de estrangulamento, ferimentos nos joelhos, nas regiões genitais, na boca. Havia ainda uma espécie de tela de metal cobrindo o rosto e sobre o corpo, muitas pedras.

Os próprios moradores levaram a criança nos braços até o posto de saúde mais próximo. De lá ela foi encaminhada, por volta de meia-noite, para o Hospital Belarmino Correia, em Goiana, onde contou à polícia os nomes dos autores do crime. “Eles disseram que estavam procurando a criança, mas achei estranho terem passado por aqui antes”, disse o vigilante da empresa abandonada, Erivaldo Mota. A criança estava vestida, mas sem roupa íntima. Ontem pela manhã, a Polícia Militar encontrou no meio do matagal uma calcinha infantil, que foi recolhida e pode servir como prova do crime.

Para o delegado de plantão em Goiana, Salatiel Patrício, não há dúvidas da autoria. “Além de a criança ter contado quem fez aquilo com ela, os suspeitos entraram em contradição o tempo inteiro. Primeiro disseram que não se conheciam, depois falaram que se conheciam, entre outras informações”, disse.

Gisele chegou ao Imip, por volta das 2h de ontem, depois de passar pela emergência do Hospital Agamenon Magalhães, também no Recife. A menina estava em coma e com sangramento pelo nariz e boca. Morreu às 4h.

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Antes de morrer, vítima de abuso disse nome de tio, segundo a polícia

Ela foi socorrida com sinais de espancamento e abuso sexual, em Goiana.
Tio e vizinho foram presos em flagrante e negam autoria do crime.

G1

Uma menina de 6 anos vítima de abuso sexual em Goiana (PE) disse à polícia, antes de morrer, que a violência havia sido cometida por seu tio e um vizinho. A informação foi divulgada ao G1 neste domingo (30) pelo delegado adjunto de Goiana, Herbert Arantes Martins.

“Um policial estava com a menina no hospital enquanto ela recebia atendimento médico e perguntou a ela, minutos antes do óbito, quem tinha feito aquilo com ela. Ela disse que tinha sido o ‘titio’ e o vizinho, e nos deu o nome de ambos”, diz Martins.

A criança foi encontrada na madrugada de sexta-feira (28) e levada ao hospital com sinais de espancamento e abuso sexual. A família começou a sentir falta da menina por volta das 17h da quinta-feira (27) e, durante as buscas, a encontrou com o corpo coberto por folhas, pedras e terra.

De acordo com Martins, enquanto a menina recebia atendimento médico, o tio estava com agentes da polícia no local do crime. “Acreditamos que, com isso, ele estivesse tentando nos despistar. Mas assim que a menina nos disse que o tio era responsável, o policial que estava no hospital entrou em contato com o agente no local do crime e foi dada voz de prisão em flagrante ao tio e ao vizinho”, afirma o delegado.

Em depoimento à polícia, ainda segundo Martins, os presos negaram a autoria do crime. Nos próximos dias, vizinhos e membros da família devem ser ouvidos pela polícia, durante as investigações.

A menina morreu na manhã de sexta-feira. O enterro ocorreu no sábado (29), também em Goiana.

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BaRBáRIE
Abusada e enterrada viva

Homens violentam criança em Pernambuco e usam pedras para esconder o corpo. Outros dois casos de crime sexual foram registrados no fim de semana

Juliana Leitao/DP/D.A Press
Comoção no cemitério: Gisele foi vítima do tio e do vizinho

Três casos de abuso sexual cometidos por parentes e vizinhos mancharam o fim de semana em todo o Brasil. No primeiro, Gisele Rodrigues da Silva, uma menina de seis anos, morreu depois de ser violentada no município de Goiana, a 63 quilômetros de Recife. Os principais suspeitos são o tio Luiz Carlos Rodrigues da Silva e o vizinho Rosenildo Fidélis da Silva, ambos com 19 anos. No segundo episódio, um adolescente de 16 anos foi encaminhado à Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) da capital pernambucana, acusado de abusar sexualmente de uma criança de quatro anos. Por fim, um homem de 38 anos foi preso sob suspeita de estuprar a filha de 15 anos em Piabetá, n

a Baixada Fluminense, na noite de sábado.

No crime mais chocante, investigações da polícia pernambucana indicam que Gisele foi estuprada e enterrada viva pelo tio e pelo vizinho. O enterro, no sábado, comoveu familiares e moradores da região. Grávida, a mãe da menina, Janeclea Rodrigues da Silva, passou mal quando o corpo da filha chegou ao cemitério de Tejucupapo, em Goiana, e preferiu não acompanhar o sepultamento. Os avós, que criavam a menina, também não conseguiram ver o corpo ser enterrado. De acordo com a polícia, a menina foi encontrada ainda com vida, depois de ser violentada. Antes de entrar em coma, as últimas palavras da menina denunciaram os dois autores do crime. Ao ser questionada sobre quem havia feito aquilo com ela, Gisele respondeu: “Foi tio Lolota e Nino.”

A menina morreu quatro horas depois de ser encontrada em um buraco no terreno de um sítio e ter o corpo coberto de pedras. Na pressa por esconder o corpo, Luiz Carlos e Rosenildo teriam deixado o braço da menina descoberto, o que facilitou a localização de Gisele pelos vizinhos. No corpo, ela apresentava sinais de estrangulamento, ferimentos nos joelhos, nas regiões genitais e na boca. Os próprios moradores levaram a criança ao hospital para receber atendimento. Ela acabou morrendo depois de sofrer uma parada cardíaca. Os dois acusados foram presos em flagrante por acusação de estupro de vulnerável e tentativa de homicídio.

Lençol
No Recife, um adolescente de 16 anos foi denunciado pela própria mãe depois de abusar sexualmente de uma menina de quatro anos. O crime teria acontecido no sábado. Segundo relato de familiares, a vítima era uma amiga das irmãs do jovem. As três teriam entrado juntas na casa do suspeito e deitaram com ele. Ao entrar no quarto, a mãe do rapaz se deparou com ele enrolado em um lençol e a criança com a roupa íntima abaixada. De acordo com o boletim de ocorrência, não houve penetração, mas o adolescente foi autuado por estupro de vulnerável, conforme as novas regras do Código Penal.

O último caso de violência sexual teve endereço em Piabetá, na Baixada Fluminense (RJ). Uma menina de 15 anos denunciou o próprio pai por abuso sexual. A série de violências teria começado há dois anos. A decisão de relatar os casos à polícia só tomou forma depois que o homem obrigou a adolescente a manter relações com um primo que estava hospedado na casa deles. A jovem relatou que era ameaçada e apanhava do pai com frequência, assim como as duas irmãs menores.

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