Cópias de filmes em péssimo estado, descuido com os equipamentos, cadeiras quebradas, manutenção ruim das salas de projeção, são condições já meio conhecidas de quem frequenta e paga caro ao Cine Academia em Brasília, na expectativa de ver um bom filme. A situação não é nova, mas o problema se agrava a cada dia.
Na semana passada Silvia Velho, frequentadora assídua desse espaço se deparou também com o banheiro cheirando muito mal, as saboneteiras quebradas, a falta de folha de papel para enxugar as mãos, lixeiras de papel transbordando, torneiras sem funcionar… E como uma cidadã candanga e consumidora ciente dos seus direitos procurou o gerente para reclamar uma providência. Uma mulher que se disse “a dona dos cinemas” estava junto com ele e não titubeou: “Se a senhora está insatisfeita, porque vem aqui e não vai a outros cinemas? São tantos pela cidade”.
Sílvia escreveu a Universidade Livre Feminista para reverberar a sua indignação frente a tanto desrespeito da empresa Cine Academia com @s cinéfil@s que frequentam aquele espaço, como se o Cine Academia não tivesse deveres com o público pagante. Os incomodados que se retirem? Não é assim!