Jovem é estuprada e vídeo é distribuído entre colegas da escola

Em Varginha, no sul de Minas, três rapazes menores de idade forçaram uma colega, também menor, a fazer sexo, filmaram a cena com o celular, e espalharam o vídeo na escola.

 

 

Patrícia Ferraz – Jornal da GloboVarginha

 

 

O vídeo foi encontrado em uma escola, quando dois alunos faziam uma cópia do arquivo, entre celulares. "A escola inteira está sabendo. Todo mundo tem esse vídeo", diz uma aluna. 

Na sala de aula, eles assistiam em dois celulares a cenas que mostravam uma menina de 14 anos, do mesmo colégio, fazendo sexo contra a vontade com três jovens. A algazarra chamou a atenção da diretora. 

A polícia civil acredita que todos sejam menores de idade e que a garota estava drogada. "Ela aparentemente embriagada, sob efeito de entorpecentes ou de álcool, não sei ainda caracterizar. Ela foi deixando de ter aquele consentimento e passou a resistir às atitudes sexuais, pornográficas, dos três rapazes. Em um olhar leigo caracterizaria com certeza um estupro", afirma o delegado, Alexandre Franco da Rosa. 

A polícia de Varginha abriu um procedimento especial de investigação. A garota, a avó que cuida dela e os dois estudantes flagrados com os celulares foram ouvidos nesta quinta-feira. 

Segundo o delegado, a menina não quis identificar os rapazes que aparecem com ela no vídeo.

Pais de alunos de escola onde jovem foi abusada cobram policiamento no local PDF Imprimir E-mail

Estudante de 13 anos disse ter sido obrigada a fazer sexo oral com alunos.
Abuso teria ocorrido na segunda-feira (14), na Zona Norte de São Paulo.

 

Do G1, em São Paulo

 

Pais afirmam que escola onde jovem diz ter sido abusada fica em área violenta (Foto: Marcelo Mora/G1)

Os pais de alunos da Escola Pedro de Moraes Victor, no Jaçanã, na Zona Norte de São Paulo, cobram a presença de um carro da Polícia Militar durante os horários das aulas no local.

 

A exigência ocorre dois dias depois de uma aluna de 13 anos afirmar que foi vítima de agressões e de abuso sexual dentro da escola. De acordo com o que relatou à Polícia Civil, ela teria sido obrigada a fazer sexo oral com dois alunos na tarde de segunda-feira (14). Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública. O caso foi registrado no 73º Distrito Policial, também no Jaçanã, como atentado violento ao pudor.


A dona de casa Zenaide M. de Souza, que tem uma filha de 12 anos que estuda na escola, disse que ficou sabendo o ocorrido por meio da diretora após uma reunião realizada na terça-feira (15). Segundo ela, que não aceitou ser fotografada pelo G1, poucos pais compareceram.


“Ela falou que já tinha tomado providências, mas a gente fica muito preocupada, ainda com uma filha na escola. E a filha da minha prima também estuda aqui”, disse Zenaide. Para ela, a ronda de um carro da polícia inibiria este tipo de comportamento dos alunos. “Mas pode olhar ao redor. Não se vê um carro [da PM] passar por aqui”, reclamou ela, na quarta (16). 

A dona de casa Maria José da Cruz Batista, que também tem uma filha de 12 anos na escola, afirmou que já feito um abaixo-assinado com mais de 800 assinaturas para que um carro da polícia ficasse em frente à escola. “Mas só vem quando tem briga ou confusão aqui

”, ressaltou. Maria José disse que participou da reunião com a diretora nesta terça. “Ela disse que fez o que estava ao alcance dela e mais do que isso não poderia”, contou. 

O aposentado Antônio Paulo de Souza, de 52, ficou preocupado ao saber da denúncia de abuso sexual na escola. A filha dele, Vitória, de 10 anos, estuda na 5ª série, na mesma turma da aluna que diz ter sido vítima de atentado violento ao pudor. “É preocupante para qualquer pai de família um episódio deste tipo. Não, pais, não temos muito o que fazer, já que os nossos filhos precisam estudar”, disse, conformado. Para ele, a presença da polícia impediria este tipo de abuso. “Com eles [policiais] na porta, já intimidaria.” 

A dona de casa Viviane Freire Barros, mãe de uma aluna de 12 anos, disse que os adolescentes invadem facilmente a escola. “Já pedimos para reformar e nada. Nem sei para que tem aula de sábado se nem vem professor. Agora, se acontece isso durante a semana, com os professores aí, imagine aos sábados”, lamentou. 
Os dois estudantes que teriam feito sexo com a aluna conseguiram fugir. Já o que teria vigiado a sala foi mantido na escola e depois detido e encaminhado à Fundação Casa (antiga Febem). Todos os estudantes envolvidos cursam a 5ª série, mas são de salas diferentes. 

Detido

Segundo a Secretaria de Segurança, o garoto detido confirmou a versão da vítima. A Polícia Militar foi chamada pelos funcionários da escola e disse ter sido comunicada por uma coordenadora do local sobre o que havia ocorrido. A vítima foi encaminhada para o Hospital Pérola Byington para fazer os exames recomendados em casos de violência sexual. 

Estudantes são revistados nus por policiais dentro da escola

Em Minas Gerais, na cidade de Cássia, a polícia obrigou numa escola pública estudantes entre 14 e 16 anos de idade, a se despirem para uma revista, depois que R$ 19,00 sumiram de uma colega da sala.

 

 

Foram os próprio alunos que decidiram chamar a polícia. As garotas foram revistadas por agentes mulheres. "A policial feminina foi, levou a gente para o banheiro, uma de cada vez, e pediu para a gente tirar a roupa", conta uma aluna. 
Os garotos passaram por um tipo de revista normalmente usada nos presídios. "Eles pediram para a gente tirar a camisa, a calça, o tênis, a palmilha, baixar a cueca e agachar", conta um menino. 

A diretora da escola estadual, Élida Aparecida Garcia, diz que não impediu a ação porque confiou nos policiais. "Na hora eu perguntei para um dos policiais se eles tinham amparo legal para fazer tal vistoria e eles disseram que sim. A gente é leiga no assunto, não está instruída para tal procedimento". 

A polícia civil e militar vão apurar possíveis excessos. "Já estamos apurando e dentro de breve nós já temos uma resposta, um fato apurado cristalinamente para a gente fazer questão de passar isso à sociedade", diz o comandante da PM, Tenente José Geraldo de Souza. 

Os R$ 19,00 que motivaram a revista não foram encontrados.

 

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