As ações da Universidade Livre Feminista sempre estiveram articuladas e buscaram responder à conjuntura política e aos avanços das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), de modo que pudéssemos dialogar com as demandas das mulheres, especialmente as mulheres organizadas em movimentos populares. Conheça um pouco desta história.
2009 – 2012
2013 – 2016
2017 – 2019
2020 – 2022
2023 …
Conjuntura Política
- Final do Governo Lula / Primeiro Governo Dilma
- Escassez de recursos nas ONGs para formação política e promoção de diálogos nos movimentos sociais
- Quadro agravado de impasses políticos por causa do escandâlo do mensalão, com ameaças de retrocesso nas pautas sociais
- Reinvenção do ativismo feminista, especialmente por feministas jovens (Marcha das Vadias, debates online em Blogs e Redes Sociais)
Internet
- Uso da internet numa perspectiva contra-hegemônica pelos movimentos sociais e em protestos globais
- Debate sobre softwares livres, pauta da democratização da comunicação
- Uso da internet com foco no trabalho
- Blogs são espaços de divulgação de ideias
- As listas de e-mails permitem diálogos e trocas de grupos feministas e antirracistas
- Declínio do Orkut
- Surgimento do Facebook
- Surgimento do Twitter
Universidade Livre Feminista
2010: Curso Trilhas Feministas na Gestão Pública
2012 – 2013: Reflexões feministas sobre o sistema político
Conjuntura Política
- Jornadas de Junho
- Criminalização dos movimentos sociais (a partir da Lei Antiterrorismo)
- Desafio de diálogo entre a sociedade e os movimentos sociais, baseado em novos formatos de engajamento e incidência política.
- Formação de coletivos, especialmente de juventude, tanto defendendo pautas da direita quanto da esquerda.
- Pluralidade de pautas, de apostas estéticas e estratégias de engajamento e comunicação política.
- Ascensão do Feminismo nas ruas e nas mobilizações na internet (Primavera Feminista e inúmeras ações em redes sociais)
- Crise política e econômica
- Golpe Parlamentar e impeachment da presidenta Dilma Rousseff
Internet
- Internet, Redes Sociais e TICs conquistam lugar importante na organização e mobilização política (como nas Jornadas de Junho de 2013 e na Primavera Feminista)
- Debate sobre violência contra mulheres na internet com uso de hashtags como #meuprimeiroassedio e #meuamigosecreto
- Ampliação de uso de Smartphones e aplicativos mensageiros, como Whatsapp
- Debate sobre Marco civil da Internet no Brasil
- Declínio dos blogs
- Declínio das plataformas de fóruns de debate (como o Moodle)
- Ascensão do Facebook: Uso das ferramentas do Facebook, como os grupos para encontro e debate e os eventos para mobilização de protestos e campanhas
- Inserção do Instagram no Brasil
- Consolidação do YouTube no Brasil: surgimento de Youtubers famosos
Universidade Livre Feminista
2013 – 2014: Residências Libertárias Artivistas – REAL feminista
2014: Diálogos Feministas sobre Ativismo e Autocuidado (virtual)
2014: Diálogos Arte, Política e Feminismo (virtual)
2014: Feminismo com quem tá chegando
2015: Feminismo com quem tá chegando
2016: Diálogos Feminismo negro e feminismo antirrascista
2016: Trilhas Feministas na Gestão Pública
2016: Boto banca e exijo respeito! Pelo fim da violência contra as mulheres
2016: Diálogos: Conjuntura Política Anti-direitos
2016: Curso Feminismo e Cotidiano
2016: Diálogos Feministas: Formas, práticas e estratégias de enfrentamento à Violência Contra as Mulheres
Conjuntura Política
- Governo Temer / Eleição de Bolsonaro
- Reforma Trabalhista
- Aumento do conservadorismo e autoritarismo
- Assassinato de Marielle Franco
- Ascensão da extrema direita
- Eleição de 2018 marcada pela polarização
- Ataque aos direitos humanos e às feministas
- Reforma da Previdência
- Marcha das Margaridas e Marcha das Mulheres Indígenas em Brasília
- ADPF pela descriminalização das mulheres em caso de aborto em até 12 semanas de gestação
- Festival pela Vida das Mulheres
- Militarização do governo
- Ataque à laicidade do Estado
- Afrouxamento das políticas de proteção social e ambiental
- Teto de gastos congela investimentos em áreas prioritárias como educação e saúde
Internet
- Dificuldade de manter debates em formato de texto nos fóruns e listas de e-mail
- Ascensão das plataformas proprietárias
- Formação de grupos nas plataformas mensageiras
- Consolidação do Instagram no Brasil
- Inserção do TikTok no Brasil
- Consolidação do formato “meme” para mensagens na internet
- Bots disparadores de mensagens
- Disseminação de Fake News
- Informação mediada pelas redes sociais
- Aumento do debate feminista nas redes, especialmente através de “influencers”
Universidade Livre Feminista
2017: Curso Reforma da Previdência: um golpe nos direitos das mulheres
2017: Guia Prática de Estratégias e Táticas para a Segurança Digital Feminista
2018: Feminismo com quem tá chegando
2018: Diálogos Virtuais sobre o Autocuidado e Cuidado entre Ativistas
2018 – 2019: Feminismo com quem tá chegando
2019: Fórum aberto de Debate sobre os Impactos da a Reforma da Previdência na vida das Mulheres
2019: Intercâmbio sobre Educação Feminista à Distância na América Latina
2019: Política Feminista e Transformação Social
Conjuntura Política
- Crise Econômica e Sanitária
- Negacionismo do Governo Federal em relação à pandemia da Covid-19
- Empobrecimento da população
- Ataque à imprensa
- Consolidação do Bolsonarismo
- Ações sistemáticas de desinformação
- Privatizações
- Aumento da devastação da Floresta Amazônica
- Perseguição aos movimentos sociais e suas lideranças
- CPI da Covid-19
- Instabilidade política causada pela disputa entre poderes
- II Marcha das Mulheres Indígenas
- Aumento da violência política contra mulheres, pessoas negras, indígenas e LGBTQIA+
- Orçamento Secreto bilionário murcha orçamento para Políticas Públicas
- Ataques à democracia
- Coalizões entre movimentos sociais para enfrentar o Bolsonarismo
- Eleições 2022: viiolência política, frente contra Bolsonaro consolidada na candidatura de Luis Inácio Lula da Silva
Internet
- Contexto de pandemia da Covid-19
- Virtualização da vida e aceleração do tempo
- Consolidação das plataformas de videoconferência
- Hegemonia do capitalismo de plataformas
- Precarização e virtualização do trabalho
- Acirramento das desigualdades, especialmente no acesso à internet e às TIC
- Individualismo exacerbado nas redes sociais
- Cultura do cancelamento
- Aumento expressivo de cursos e formações realizados em formato virtual
- Mobilização política potencializada pela internet
- Saturação das relações mediadas por plataformas digitais
- Crescimento do conservadorismo e do antifeminismo na internet
- Crescimento da perseguição e violência contra mulheres, pessoas negras, indígenas e LGBTQIA+ na internet
- Proliferação de conteúdos de baixa complexidade promovidos nas redes sociais
- Analfabetismo digital se soma à dificuldade de escrita, leitura e interpretação
Universidade Livre Feminista
2020: Jornada Feminista Antirracista Patrícia Galvão
2020: Pesquisa “Nas rodas e nas redes”
2020: Webinários Umas com as outras
2020: Mulheres fazem advocacy seguro nas redes
2020: Campanha Educativa Feminismo com quem tá chegando
2021: Curso Áudiodescrição para ação feminista na internet
2021: Prosa Feminista: pesquisas de mulheres para mudar o mundo
2021: Navegando Juntas pelos Desafios da Internet
2022: Campanha Navegando Juntas pelos Desafios da Internet
2022: Curso Mais Mulheres no Poder – suporte à formação com pré-candidatas PSOL
2022: Rodas de diálogos com Movimento de Mulheres Cegas e com Baixa Visão: Lutas das mulheres, anticapacitismo e eleições 2022
2022: Webinários Umas com as outras – Feminismos e Eleições