Um outro mundo é possível e necessário: as mulheres trabalham demais e têm direitos de menos
Nós,
mulheres,
trabalhamos
muito,
desde
a
infância
e
por
toda
a
vida.
Trabalhamos
há
muito
tempo
na
história,
desde
muito
antes
do
capitalismo,
mas
nosso
trabalho
foi
invisibilizado
ao
longo
do
tempo.
Para
muitas
de
nós,
hoje
e
em
outras
gerações
não
muito
distantes,
ter
um
trabalho
e,
a
partir
dele,
conseguir
alguma
renda
foi
e
é
uma
forma
de
ter
mais
autonomia,
tomar
decisões
próprias,
ir
e
vir,
melhorar
a
vida,
sair
da
dependência
financeira.
Foi
e
é,
para
muitas,
a
única
alternativa
para
sobreviver
em
uma
sociedade
capitalista,
na
qual
a
venda
de
nossa
força
de
trabalho
é
a
única
forma
de
sustento.
Com
o
nosso
trabalho,
remunerado
e
não
remunerado,
vendido
ou
gratuito,
a
gente
não
apenas
se
sustenta,
ou
sustenta
a
nossa
família,
mas
sustenta
o
mundo.
