Palavras Chave Trabalho das Mulheres

Apropriação do tempo e do trabalho das mulheres

Card 1 no estilo colagem. No canto superior direito há um megafone de onde saem listras em diversas cores até o lado esquerdo. Sobre as listras, lê-se: “Apropriação do tempo e do trabalho das mulheres”. Logo abaixo, em branco, lê-se: “4 de maio, às 17h”, “terça-feira”. No centro, à esquerda, em magenta, há o símbolo do feminismo e ao redor, lê-se: “Prosa feminista: pesquisas de mulheres para mudar o mundo”. Saindo deste logo, em direção à direita, há listras de diversas cores. Sobrepostas às listras há duas fotos em preto e branco. À direita, está Sophia Branco, mulher branca com cabelos cacheados no ombro, vestindo uma blusa estampada com temas geométricos. Abaixo, lê-se: Colaboradora da ULF. Abaixo da imagem deste texto, lê-se ainda: Simone Dorneles, intérprete de Libras. À esquerda, está Verônica Ferreira, mulher branca, com cabelos escuros na altura dos ombros, óculos de grau de armação escura. Ela usa uma blusa escura. Abaixo da foto, lê-se: Pesquisadora - SOS Corpo, militante da AMB e AFM. No canto inferior direito, em magenta, lê-se, em letras grandes: @ulivrefeminista.
As mulheres realizam o trabalho de cuidados na esfera doméstica e também são a maioria nos serviços de atenção básica em saúde, atuando na manutenção e cura dentro e fora de casa. O movimento feminista denuncia a apropriação do tempo e do trabalho das mulheres pelo Estado patriarcal e capitalista há muito tempo. Mas como isso acontece no cotidiano das mulheres? Quais os fios invisíveis que ligam a exploração das mulheres à sustentação dos sistemas patriarcal, racista e capitalista? Essas e outras provocações deram o tom da Prosa feminista: pesquisas de mulheres para mudar o mundo”, realizada no dia 4 de maio de 2021. Para conversar com a gente, convidamos Verônica Ferreira, pesquisadora e educadora do SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia, que tratou dessa questão em sua tese de doutorado. Nossa conversa vai ser mediada por Sophia Branco, militante do Fórum de Mulheres de Pernambuco e colaboradora da Universidade Livre Feminista. Contamos ainda com a participação de Simone Dorneles – intérprete de Libras. Para ter acesso à tese de Verônica Ferreira, clique no link: https://ulfa.org.br/wp-content/uploads/2021/06/TESE-Veronica-Maria-Ferreira.pdf

Trilhas Feministas na Gestão Pública

Publicação do CFEMEA (2010), resultando do processo educativo presencial que deu base para a criação do curso Trilhas Feministas na Gestão Pública, no mesmo ano.

A reforma da Previdência e as confissões do açougueiro

Reformas da Previdência são necessárias. Mas quais reformas? Alguma reforma fiscalista que destrua o principal mecanismo de proteção social com que os brasileiros contam? Ou reforma que elevará o número de brasileiros idosos em situação de pobreza extrema, de 0,8% para mais de 50% da população total? Reformas dessa envergadura têm reflexo direto na vida presente e futura das famílias. A Assistência Social e o Regime Geral da Previdência Social (RGPS) concedem cerca de 35 milhões de benefícios. Direta e indiretamente são mais de 100 milhões de brasileiros assistidos. Cerca de 70% deles recebe benefício médio de 1.197 reais (aposentadoria por idade); e 30% em torno de 2.304 reais (por tempo de contribuição). [...]

A falácia da igualdade de gênero na Reforma da Previdência 

A afirmação de que a equiparação da idade de aposentadoria e do tempo de contribuição entre homens e mulheres atende a um pleito dos movimentos feministas é falaciosa. É possível falar em equiparação na Previdência Social como sinônimo de igualdade quando as mulheres (todas as mulheres) tiverem as mesmas oportunidades no trabalho e na vida social que estão hoje já estão garantidas aos homens. Hoje, o diferencial de tempo de contribuição e de idade de aposentadoria entre homens e mulheres é o único mecanismo a reconhecer a divisão sexual do trabalho, que destina às mulheres piores salários, piores condições de trabalho e maiores responsabilidades e jornadas do trabalho não remunerado. [...]