Palavras Chave Mulheres com Deficiência

Incluindo todas as mulheres: desafio pedagógico feminista

Para compreender melhor quem somos, destacamos que “considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, 2015). Se falarmos em Movimento Feminista, verificaremos que poucos coletivos, grupos, trazem a temática das mulheres com deficiência para a pauta de suas discussões. O que presenciamos, é o não protagonismo, tão defendido por nós, ativistas. Como Movimento Feminista, grupos, coletivos, temos o dever de adotar medidas e atitudes que possam incluir a toda diversidade de mulheres, e entre elas, estão as mulheres com deficiência. Muitas vezes, trabalhamos com poucos recursos financeiros e imaginamos que “incluir” demanda exatamente isto. Mas queremos trazer luz à esta questão. Existem especificidades para cada tipo de deficiência, e no momento que passarmos a nos ater para estas questões, elas passarão a ser naturais em nossas atividades.

Educação feminista à Distância: (re)construindo uma metodologia

Os processos educativos sempre constituíram elemento central da práxis feminista, tendo papel essencial no fortalecimento do próprio movimento feminista. Compreendendo o feminismo como prática política e pensamento crítico – que tem como centro de sua ação a instituição das mulheres como sujeito político (individual e coletivo) capazes de transformar a si mesmas e suas histórias e de transformar a história e condições de vida de outras mulheres –, as práticas e processos educativos são como o pilar da ação política feminista transformadora.