Palavras Chave Movimento Feminista

Trilha 2 – Os feminismos através da história_resumo

Em um sentido amplo, pode se dizer que o feminismo existiu sempre que as mulheres, individual ou coletivamente, se queixaram de seu injusto destino sob a dominação do patriarcado e reivindicaram uma situação diferente e uma vida melhor. Aqui se abordará o feminismo de um modo mais específico: os distintos momentos históricos em que as mulheres conseguiram articular, na teoria e na prática, um conjunto coerente de reivindicações e se organizaram para consegui-las.

Chegança – Pensando sobre o pensamento feminista

O feminismo chegou pra mim como uma possibilidade de entender a vida que eu vivo, a angústia que eu sinto, a revolta que me acomete quando olho o jeito que o mundo é, mas me tomou também como esperança, como forma de vivenciar a resistência construindo seus sentidos, como caminho de luta por transformação. Penso que muitas de nós percebem o feminismo assim, mas cada uma com suas nuances, com as reflexões que tem a ver com suas histórias e suas opções, ou a falta delas. Pensar o feminismo é um exercício necessário para vivê-lo, sozinha ou com todas, e para fomentar a insurgência feminista capaz de transformar o mundo e nossas vidas.

Incluindo todas as mulheres: desafio pedagógico feminista

Para compreender melhor quem somos, destacamos que “considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”. (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, 2015). Se falarmos em Movimento Feminista, verificaremos que poucos coletivos, grupos, trazem a temática das mulheres com deficiência para a pauta de suas discussões. O que presenciamos, é o não protagonismo, tão defendido por nós, ativistas. Como Movimento Feminista, grupos, coletivos, temos o dever de adotar medidas e atitudes que possam incluir a toda diversidade de mulheres, e entre elas, estão as mulheres com deficiência. Muitas vezes, trabalhamos com poucos recursos financeiros e imaginamos que “incluir” demanda exatamente isto. Mas queremos trazer luz à esta questão. Existem especificidades para cada tipo de deficiência, e no momento que passarmos a nos ater para estas questões, elas passarão a ser naturais em nossas atividades.

Experimentando o cuidado entre ativistas na educação feminista à distância pelas trilhas da Universidade Livre Feminista

A ideia de criar a Universidade Livre Feminista surgiu em 2008. Em 2009, a Universidade se concebeu feminista, antirracista e anticapitalista, se reconhecendo parte de um movimento libertário. Por isto mesmo, fomos buscar também nas experiências dos movimentos operários europeus, dos finais do século XIX, especialmente em França, Portugal e Espanha, a ideia básica para criá-la de forma autogestionária. Um desafio e tanto, que a Coletiva Dinamizadora segue processando dia-a-dia com quem participa da Universidade Livre Feminista, sua rede de colaboradoras, parceiras.

Educação feminista à Distância: (re)construindo uma metodologia

Os processos educativos sempre constituíram elemento central da práxis feminista, tendo papel essencial no fortalecimento do próprio movimento feminista. Compreendendo o feminismo como prática política e pensamento crítico – que tem como centro de sua ação a instituição das mulheres como sujeito político (individual e coletivo) capazes de transformar a si mesmas e suas histórias e de transformar a história e condições de vida de outras mulheres –, as práticas e processos educativos são como o pilar da ação política feminista transformadora.