Palavras Chave Democratização da Comunicação

Apropriação Tecnológica e Ciberativismos na Amazônia

Card no estilo colagem. No canto superior direito, um megafone de onde saem listras em diversas cores até o lado esquerdo. Sobre as listras, lê-se: “Apropriação tecnológica e ciberativismo na Amazônia”. Logo abaixo, em branco, lê-se: “6 de julho, às 17h”, “terça-feira”. Abaixo e à esquerda, a logomarca da “Prosa feminista: pesquisas de mulheres para mudar o mundo”. Saindo deste logo, em direção à direita, listras de diversas cores. Sobrepostas às listras há duas fotos em preto e branco. À esquerda, uma mulher negra, com cabelos trançados e compridos. Ela usa máscara e uma blusa clara. Abaixo da foto, lê-se: Larissa Santiago, colaboradora da ULF e coordenadora de Blogueiras Negras. À direita, uma mulher negra com um turbante estampado e um grande brinco em forma de pente. Ela sorri e usa uma blusa escura, onde lê-se: Marcha da Mulheres Negras 2015. Abaixo, lê-se: Thiane Neves, doutoranda em Comunicação UFBA. Abaixo deste texto, lê-se: Simone Dornelles, intérprete de Libras. No canto inferior direito, em magenta, lê-se, em letras grandes: @ulivrefeminista.
A universidade está longe de ser um espaço seguro para as mulheres. E esse foi o assunto da primeira live da série “Prosa feminista: pesquisas de mulheres para mudar o mundo”, realizada no dia 6 de abril de 2021. Conversamos com Milena Barroso, que atua no Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal do Amazonas e é professora da Universidade Federal de Sergipe. Ela também é colaboradora da Universidade Livre Feminista e coordenou um estudo que envolveu 1.166 participantes de três universidades públicas do Amazonas. Entre as pessoas que sofreram violências nessas universidades, 74% são mulheres. Além da condição de gênero, estas violências têm relação com a raça, a etnia e a classe social das participantes. Muitas dessas violações não chegam a ser denunciadas. A proposta da pesquisa é contribuir para desnaturalizar a violência contra as mulheres nas universidades e construir um ambiente universitário sem opressões para todas as pessoas. A cartilha que apresenta os principais resultados da pesquisa está disponível no site da Universidade Livre Feminista.