Palavras Chave Auto-organização das mulheres
Feminismo e lutas sociais
Incluindo todas as mulheres: desafio pedagógico feminista
Para compreender melhor quem somos, destacamos que “considera-se pessoa com
deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas”. (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, 2015).
Se falarmos em Movimento Feminista, verificaremos que poucos coletivos, grupos, trazem a
temática das mulheres com deficiência para a pauta de suas discussões. O que
presenciamos, é o não protagonismo, tão defendido por nós, ativistas.
Como Movimento Feminista, grupos, coletivos, temos o dever de adotar medidas e atitudes
que possam incluir a toda diversidade de mulheres, e entre elas, estão as mulheres com
deficiência.
Muitas vezes, trabalhamos com poucos recursos financeiros e imaginamos que “incluir”
demanda exatamente isto. Mas queremos trazer luz à esta questão. Existem especificidades
para cada tipo de deficiência, e no momento que passarmos a nos ater para estas questões,
elas passarão a ser naturais em nossas atividades.
Experimentando o cuidado entre ativistas na educação feminista à distância pelas trilhas da Universidade Livre Feminista
A ideia de criar a Universidade Livre Feminista surgiu em 2008. Em 2009, a Universidade se
concebeu feminista, antirracista e anticapitalista, se reconhecendo parte de um movimento
libertário. Por isto mesmo, fomos buscar também nas experiências dos movimentos
operários europeus, dos finais do século XIX, especialmente em França, Portugal e Espanha,
a ideia básica para criá-la de forma autogestionária. Um desafio e tanto, que a Coletiva
Dinamizadora segue processando dia-a-dia com quem participa da Universidade Livre
Feminista, sua rede de colaboradoras, parceiras.
Educação feminista à Distância: (re)construindo uma metodologia
Os processos educativos sempre constituíram elemento central da práxis feminista, tendo papel
essencial no fortalecimento do próprio movimento feminista. Compreendendo o feminismo
como prática política e pensamento crítico – que tem como centro de sua ação a instituição das
mulheres como sujeito político (individual e coletivo) capazes de transformar a si mesmas e
suas histórias e de transformar a história e condições de vida de outras mulheres –, as práticas
e processos educativos são como o pilar da ação política feminista transformadora.
Programa para Curso Livre – Política Feminista e Transformação Social
Metodologia Política Feminista e Transformação Social
Apostila Curso Política Feminista e Transformação Social
Apostila do curso realizado em 2019 pela Universidade Livre Feminista