Guia Prática de Estratégias e Táticas para a Segurança Digital Feminista

A Guia é a base da campanha que a Universidade Livre Feminista, o CFEMEA, Marialab e Blogueiras Negras e SOS Corpo, construíram para dialogar com mulheres, especialmente as ativistas, e coletivos feministas sobre segurança digital. 

Mudança de comportamento junto a feministas na internet é foco de campanha

Baixe a cartilha
Baixe a cartilha

A Guia Prática de Estratégias e Táticas para a Segurança Digital Feminista é a base da campanha que a Universidade Livre Feminista, o CFEMEA – Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Marialab e Blogueiras Negras e SOS Corpo – Instituto Feminista para a Democracia construíram para dialogar com mulheres, especialmente as ativistas, e coletivos feministas sobre segurança digital.  A campanha será lançada juntamente com a Guia durante o 14o Encontro Feminista da América Latina e Caribe (EFLAC), em Montevidéu, no dia 24 de novembro, às 16h.

Como reação a nossa crescente ocupação do ambiente digital, ativistas e coletivos feministas que se destacam por sua atuação na internet também passaram a sofrer com a vigilância e diversas manifestações de violência. Nós, mulheres, estamos sujeitas a diversos tipos de violências e na internet não é diferente. Nas ruas, em casa, no trabalho, nos movimentos, nossos corpos são alvo de assédio, estupro, racismo, lesbofobia, transfobia e criminalização. Apesar da ocupação desse espaço pelos feminismos, ainda discutimos pouco as violências a que estamos sujeitas nele e que vêm se intensificando cada vez mais.

 

Porém, pouco se faz para deixar o território digital um ambiente menos misógino e racista. As agressões são inúmeras e sistemáticas e tendem a ser banalizadas, pouco visibilizadas ou  reconhecidas. Neste sentido, evidenciar essas violências e entender como nos defender é um dos primeiros passos para criarmos um ambiente digital mais seguro para as militantes feministas. A ideia da campanha é provocar o debate sobre mudança de comportamento no espaço virtual e no uso de ferramentas e dispositivos que acessam a internet.

Entre as prioridades da campanha de segurança digital feminista estão:

  • Provocar o debate sobre a importância de um comportamento seguro em relação à internet junto a feministas que atuam de forma individualizada na rede e/ou militantes de coletivos e movimentos organizados;
  • Dialogar sobre métodos de proteção e segurança na utilização de celulares e smartphones, que reúnem diversas informações pessoais e de militância que precisam ser resguardadas para a segurança pessoa de ativistas ou militantes feministas assim como dos coletivos de que participam.

Além da disponibilização da Guia na página da Universidade Livre Feminista e de suas parceiras, foram criadas mini-cartilhas (impressas e digitais) sobre estas duas abordagens, além de pequenas peças para serem distribuídas em canais específicos: orientações sobre utilização de celulares podem ser veiculadas através das redes sociais e vice-versa. A ideia é que os materiais impressos sejam utilizados e distribuídos nas diversas ações presenciais de que participamos e que colaborarem para um debate permanente sobre a segurança digital entre nós, mulheres, ativistas e militantes feministas.

Baixe também …

  .

Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.

3 comentários

  1. Oi. Gostaria de uma orientação e até mesmo ajuda em um caso.
    Quero interromper uma gestação e preciso achar uma forma de encontrar comprimidos. Tenho medo de pegar falsos e me prejudicar.

  2. Eu faço parte de um grupo de ajuda a mulheres que procuram por aborto seguro. Nesse momento de fechamento de fronteiras, as mulheres que vinham procurando realizar o procedimento na Colômbia estão sem opções. Por isso o procedimento com remédio é a melhor solução. Vocês indicam ou tem parceiros para esse procedimento com medicamentos?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *