Nesta quinta-feira a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, divulgou que cinco mil crimes contra as mulheres são cometidos a cada ano. Estes são ainda justificados, em todo o mundo, sob o arcabouço jurídico de "legítima defesa da honra".
No comunicado afirma “Em nome da defesa da honra da família, mulheres e meninas são mortas a tiros, apedrejadas, queimadas, enterradas vivas, estranguladas, asfixiadas e apunhaladas até a morte, num ritmo assustador”. E ainda afirma que “a maior parte desses 5.000 crimes registrados a cada ano no mundo não aparecem nos jornais, assim como as inumeráveis violências infligidas às mulheres e às meninas por seus maridos, pais, irmãos, tios ou outros homens – às vezes, até, por outras mulheres – membros da família”
Os pretextos para estes crimes vão da violação das normas familiares como o comportamento sexual, à recusa a um casamento forçado, pedidos de divórcio ou reclamações sobre herança.
“Estima-se que uma mulher em cada grupo de três no mundo é agredida, violentada ou vítima de outras espécies de abusos durante sua vida. E esses atos são cometidos, na maioria das vezes, na família"
fonte: Causa Operária – www.pco.org.br/conoticias