Agência Senado
A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) anunciou em discurso que seu partido está convocando uma grande mobilização de trabalhadores em Brasília, no próximo dia 16, para protestar na Esplanada dos Ministérios contra o “reajuste irrisório” do salário mínimo proposto pelo governo – de R$ 510 para R$ 540.
Os manifestantes querem ainda protestar contra os congressistas, que aumentaram em 62% seus próprios salários, elevando anda os rendimentos da presidente Dilma Rousseff em 134% e dos ministros em 149%. “Isso é um escândalo”, afirmou Marinor Brito. O aumento do salário mínimo (MP 516/10) foi de 5,88%, quando a inflação oficial de 2010 (IPCA, do IBGE) ficou em 5,9%.
A senadora disse que o PSOL exige do governo petista o cumprimento da promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de dobrar o valor real do salário mínino. Caso a promessa tivesse sido cumprida, o mínimo não seria hoje de R$ 540, mas sim de R$ 700, sustentou.
Marinor Brito leu manifesto do PSOL, no qual alerta que existe a possibilidade de desaceleração da economia brasileira por causa da crise internacional. Como resultado, o governo federal poderá promover “novos apertos fiscais, arrocho salarial do funcionalismo público, cortes de gastos sociais e aumento da taxa de juros”.
Um amazônida para o STJ
A senadora pediu apoio dos congressistas para a indicação do professor de Direito Constitucional Reynaldo Andrade da Silveira, da Universidade Federal do Pará, para uma de três novas vagas de ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Ela ponderou que, até hoje, o STJ foi ocupado principalmente por representantes do Centro-Sul e que esta “é a oportunidade de se ter um amazônida” naquela corte. Reynaldo da Silveira foi escolhido pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para compor a lista sêxtupla com os nomes dos candidatos às vagas no STJ.
Da Redação / Agência Senado