Daniela Traldi, da Rádio ONU em Nova York.
Estudo apresenta as melhores práticas e elementos para uma resposta eficaz dos capacetes azuis em relação à segurança das mulheres; documento cita medidas como escoltas a mercados, patrulhas noturnas e sistemas de alerta na República Democrática do Congo.
Um novo documento do Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher, Unifem, deve ajudar no combate ao uso da violência sexual como tática de guerra.
O estudo foi financiado pelo governo da Austrália e também teve a colaboração do Departamento de Operações de Manutenção de Paz da ONU, Dpko, e a supervisão da rede interagencial, conhecida como Ação das Nações Unidas contra a Violência Sexual em Conflitos.
Resposta Eficaz
O documento apresenta as melhores práticas e elementos para uma resposta eficaz dos capacetes azuis em relação à segurança das mulheres.
Essa é a primeira revisão já realizada sobre os esforços para prevenir, deter e responder à violência sexual, e faz parte de uma ampla agenda para melhorar a capacidade de proteção de civis.
O estudo cita medidas como as escoltas a mercados, patrulhas noturnas e sistemas de alerta na República Democrática do Congo.
Há ainda análise de exemplos onde o estupro tem resistido às estratégias tradicionais de proteção, as vantagens que as mulheres uniformizadas tem em locais como a Libéria e o Afeganistão, e recomendações para que se evite riscos previsíveis, como ataques quando elas deixam áreas de acampamento para buscar lenha.
Interrompido
A representante especial de Ban Ki-moon para a Violência Sexual em Conflitos, Margot Wallström, disse durante o lançamento do documento, que o estupro não é um subproduto inevitável de guerra, mas um crime que pode ser interrompido.
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(Envolverde/Rádio ONU)