Segundo a Revista Exame, as prisões por aborto ilegal no Brasil se concentram no Sudeste. O Rio tem 15 presas, São Paulo, 12, e Minas, uma. As demais denúncias foram registradas no Paraná (3) e no Distrito Federal (2). Acre, Maranhão, Rondônia, Tocantins e Roraima não informaram o número de denúncias. Na média, são um milhão de abortos realizados por ano.
Todas as mulheres foram enquadradas na artigo 124 do Código Penal, de 1940, que criminaliza o aborto. A pena pode variar de um a três anos de detenção. Os perfis das rés têm semelhanças: jovens, negras, com pouca escolaridade e baixa renda.Quase todas foram denunciadas por médicos, que quebram o sigilo e informam a polícia quando as mulheres dão entrada no Hospital.
No Código de Ética da Medicina, diante de um abortamento, seja ele natural ou provocado, o/a médico/a é proibido/a de comunicar o fato à polícia ou à Justiça.
Segundo o CLADEM, muitos, além de quebrar o sigilo, não fazem os exames para ter certeza se o aborto foi induzido.
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