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Nota publicada pelo Estadão em 23/12/2010 :
“Defensora da terceira edição do Plano Nacional de Direitos Humanos e da abertura do debate sobre a descriminalização do aborto, a deputada Iriny Lopes (PT-ES), de 54 anos, assume a Secretaria Especial de Política para as Mulheres como uma das principais representantes da corrente petista Articulação de Esquerda. Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, desenvolveu atuação próxima a movimentos sociais como quilombolas e sem-terra.”
Na Folha de S. Paulo em 27/12/2010 (link do Terra para a nota)
“Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. Ninguém defende o aborto, é respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar.”
Essa é a posição pessoal declarada pela atual deputada federal pelo PT do Espírito Santo e futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, 54.
Leia trechos da entrevista:
A sra. fala sobre o aborto?
Sim. Temos a responsabilidade no zelo da saúde pública, dentro da lei, de não permitir nenhum risco às mães.
A sra. tem uma posição pessoal sobre o assunto?
Minha posição é que temos que ter muitas políticas de prevenção e de esclarecimento. Agora, eu não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. “Ah, é defesa do aborto…” Ninguém defende o aborto, trata-se de respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar.
Já a futura ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário (PT-RS), fala de temas considerados polêmicos em entrevista à Folha de S. Paulo em 18/12/2010
A sra. defende a descriminalização do aborto?
Não pretendo, ao iniciar os trabalhos da secretaria, oferecer posições que sejam mais pessoais do que aquelas de trabalho. Vou seguir plenamente o que o plano de direitos humanos estabeleceu e o que a presidente assumiu durante a campanha. Defendo o tema como uma questão de saúde pública.
Veja a entrevista através do site da Agência de Notícias da Aids