01/12/2010 | 09:02 | Gazeta do Povo
Adriana da Cruz desapareceu dias antes da sua audiência de separação. Ex-marido e o irmão dele, que era prefeito de Cantagalo, são suspeitos de serem mandantes do crime
Depois de um ano e meio de investigações, a polícia de Laranjeiras do Sul, na região Centro-Sul, encontrou o corpo da empresária Adriana da Cruz, que estava desaparecida desde junho de 2009 e o crime ficou conhecido como Caso Drica. O corpo estava enterrado em uma mata, perto de uma estrada rural do município. Luiz Carlos Fernandes, de 30 anos, confessou o assassinato e levou os policiais até o local. O homem já estava preso, acusado de outros crimes.
Adriana desapareceu poucos dias antes de uma audiência de separação. De acordo com o telejornal Bom Dia Paraná, da RPCTV, a suspeita da polícia é de que o crime foi cometido para evitar que ela ficasse com parte do patrimônio da família do ex-marido. Ela foi casada com Pedro Konjunski Sobrinho por 12 anos. Ele é irmão de João Konjunski, ex-prefeito de Cantagalo, cidade que fica na mesma região.
Segundo o delegado de Laranjeiras do Sul, Mário Bradock, os bens de João Konjunski estariam no nome do irmão, Pedro. Caso ele precisasse dar parte deste patrimônio para a mulher no processo de separação, João poderia perder até R$ 7,5 milhões. Os dois irmãos estão foragidos. Outro homem, Guilherme Tomé de Freitas, que trabalhava para a família e que é suspeito de ter planejado o assassinato, também está sendo procurado pela polícia.