Agência Senado
Mesmo com a eleição da primeira mulher para a Presidência da República, Dilma Rousseff, a representação feminina no Congresso Nacional, assim como nas assembléias legislativas e nas câmaras municipais, ainda é muito pequena. Por isso, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) subiu à tribuna nesta quarta-feira (24) para defender a mudança dessa situação.
– É preciso ampliar nos próximos anos a participação da mulher brasileira em todas as instâncias do poder – declarou ele.
Raup informou que as mulheres detêm apenas 9% das vagas na Câmara dos Deputados e 13,5% no Senado. Já nas assembléias legislativas e nas câmaras municipais, teriam cerca de 12% das vagas. Além disso, no ranking mundial da representação parlamentar feminina, o Brasil está, de acordo com o senador, em 111º lugar, enquanto a Argentina está em 11º lugar.
O senador também lembrou que a lei nacional que reservaria 30% das candidaturas de cada partido às mulheres não vem sendo devidamente cumprida, o que contribui para a distorção na representação feminina.
– A sociedade radicalmente democrática a que aspiramos requer um novo papel para a mulher brasileira – afirmou ele.
Raupp lembrou ainda que há atualmente, no Senado, 10 mulheres parlamentares: Fátima Cleide (PT-RO), Ideli Salvatti (PT-SC), Kátia Abreu (DEM-TO), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Marina Silva (PV-AC), Marisa Serrano (PSDB-MS), Maria do Carmo Alves (DEM-SE), Patrícia Saboya (PDT-CE), Rosalba Ciarlini (DEM-RN) e Serys Slhessarenko (PT-MT).
Da Redação / Agência Senado