CORREIO DO POVO – RS
A luta por uma Educação pública, não sexista, antidiscriminatória, laica e gratuita é o foco da campanha na América Latina e no Caribe feita pelo Comitê Latino-Americano e do Caribe para Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem).
A iniciativa foi apresentada ontem ao Conselho Estadual de Educação (CEEd), na Capital, pela representante do Cladem/Brasil, Rubia da Cruz.
Segundo a advogada, a ação está em fase embrionária e busca multiplicadores. “Trata-se de uma articulação de organizações e pessoas da sociedade civil, que acreditam na Educação como base para um futuro melhor”, explicou.
A campanha “Por uma Educação Não Sexista e Antidiscriminatória” busca uma Educação capaz de atuar junto a pessoas, para que se relacionem no mundo com respeito, igualdade e cooperação entre os gêneros; e capaz de valorizar direitos humanos, onde não se reproduzam estereótipos, preconceitos e desigualdades.
O Cladem ressalta que a Educação é um direito fundamental, a ser garantido pelos Estados. Dados da ONG indicam que dos 566 milhões de habitantes de Tijuana (México), a Terra do Fogo (Argentina), 3 milhões de meninas e meninos estão fora da escola (a maioria mulheres).