Mulheres do DF: fim à violência

Dia 11/8, quarta-feira, movimentos feministas e entidades sociais vão se mobilizar para denunciar a negligência governamental, a falta de garantia de recursos e a exígua execução orçamentária relacionada às políticas públicas que beneficiam as mulheres. Não falta dinheiro à toa. Falta interesse dos gestores públicos e dos políticos da capital da República.

 

Dia 11/8
A partir das 16h30
Na Praça do Palácio do Buriti (Eixo Monumental)
Ato pelo fim da violência contra as mulheres


Há somente uma delegacia de atendimento à mulher. Os movimentos feministas não pedem muito. Querem pelo menos mais duas. Coisa fácil de qualquer governo fazer. Mas nem isso os últimos governantes se deram ao trabalho. É certo que os governantes passados talvez não tivessem tempo, tamanha a corrupção e as artimanhas que montaram.

diga-nao-peqAs mulheres de Brasília sofrem muito com o tipo e a qualidade do transporte da capital. É caro, péssimo, violento e desrespeitoso. Faltam creches e não há política voltada ao suporte à mulher trabalhadora. Criam-se dificuldades para o abrigo de crianças em creches das áreas ricas, provavelmente porque quem as usa são as empregadas domésticas e não são abertas creches públicas nas aeras pobres. Os governos têm optado por “mães crecheiras” ou sistemas semelhantes, com precarização do trabalho, sem qualquer fiscalização ou integração com o sistema educacional.

A saúde pública no DF está em crise. Porém, quem mais sofre são as mulheres. Tanto porque a política de atendimento à saúde da mulher está sendo inadequadamente aplicada no sistema de saúde do Distrito Federal, como sofrem também com o descaso geral à população pobre.

A exigência dos movimentos de mulheres é também orientado à implantação da Rede de Atendimento a Mulheres Vítimas de Violência. É necessária a capacitação de profissionais para atendimentos nos juizados de Violência Doméstica.

Em 2008, foram registrados 7.901 casos de violência contra ambos os sexos. Desse total, 7.347 tiveram como vítimas a mulher (92.99% do total). Em 2009, entre janeiro e setembro, foram 7.602 registros, sendo 7.081 com a mulher como vítima (93,15% do total). Em 2010, 6 mulheres foram assassinadas por seus maridos e companheiros.

As autoridades públicas, no Legislativo, no Executivo e no Judiciário, têm conhecimento das demandas feministas. Não têm levado em conta até agora. Mas é hora de mudar esse quadro.

No momento das eleições, as mulheres e movimentos sociais devem patrocinar somente as candidaturas que respeitem as demandas das mulheres e se comprometam com a Plataforma Política Feminista.

Dia 11/8
A partir das 16h30
Na Praça do Palácio do Buriti (Eixo Monumental)
Ato pelo fim da violência contra as mulheres

 

convocação:

  • Fórum de Mulheres do DF
  • Fórum de Promotoras Legais Populares do DF
  • Fórum de Mulheres Negras do Distrito Federal
  • CFEMEA – Centro Feminista de Estudos e Assessoria
  • AMB – Articulação de Mulheres Brasileiras
  • Marcha Mundial de Mulheres
  • CUT-DF
  • Corpus Crisis
  • Coletivo de Mulheres Lésbicas e Bissexuais do Distrito Federal
  • PSOL-PSTU/CONLUTAS
  • Rede Sou Atitude
  • SINPRO-DF

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