O aumento do número de mulheres casadas infectadas pelo vírus HIV fez o Ministério da Saúde lançar campanha específica para este público. GDF também reforça atendimento a mulheres grávidas com Aids.
O número de mulheres com parceiro fixo que são infectadas pelo vírus HIV tem chamado à atenção do Ministério da Saúde. O assunto é tema até de filme. No documentário “Positivas”, sete mulheres, que contraíram o vírus HIV dos maridos, explicam como lidar com a doença e o preconceito.
No Distrito Federal, o número de infectadas diminuiu: passou de 84, em 2007, para 72, em 2008. Mesmo assim, o perigo existe e as mulheres ainda têm muito a aprender.
“No geral, os casais na primeira relação até usam o preservativo. Mas a partir da segunda, terceira relação já acham que podem confiar e param de usar. E é aí que as pessoas estão se infectando”, explica a gerente da DST/AIDS Diva Castelo Branco
O GDF criou um programa para atender mulheres grávidas com HIV, que tem ajudado a diminuir o número de crianças infectadas. É o Projeto Maternidade Segura. Toda a gravidez e o parto são acompanhados por médicos. O bebê não toma leite materno e nos primeiros seis meses é medicado com coquetéis anti-Aids.
O Ministério da Saúde também está em campanha. Quer que o portador do vírus tenha consciência e responsabilidade para não passar a doença adiante. No total, 13 curtas vídeos já estão sendo exibidos nas salas de espera de consultórios médicos, com temas relacionados à alimentação, sexualidade e controle da doença.
“Cada um desses vídeos vai colaborar no serviço de saúde, para que durante o tempo de espera de uma consulta, as pessoas possam observar e, assim, mudarem os seus hábitos e suas rotinas, para melhorar sua postura”, afirma o diretor do DST/AIDS do Ministério da Saúde Eduardo Barbosa.
Para pedir uma cópia do vídeo é só mandar um e-mail para publicidade@aids.gov.br.
Imagens: Filme “Positivas”
Aline Barcellos / Emerson Soares – DFTV 1ª Edição > 28/12/2009 > Reportagem