Marina propõe plebiscito sobre maconha e aborto

Isabel Marchezan – Especial para O GLOBO (19/5/2010)

PORTO ALEGRE – A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, se disse contrária à descriminalização da maconha e ao aborto, mas defendeu plebiscitos para que a população decida qual deve ser a regulação sobre os assuntos. Sabatinada no Painel RBS, ontem, em Porto Alegre, ela também defendeu redução da jornada de trabalho.

Não sou favorável (à legalização da maconha). Existem pessoas sérias favoráveis. Proponho um plebiscito para que a sociedade tenha a oportunidade de debater

A pré-candidata verde disse não ter convicção de que a liberação do uso da maconha ajudaria a reduzir o tráfico.

– Não sou favorável (à legalização da maconha). Existem pessoas sérias favoráveis, achando que ajudaria a combater o tráfico de drogas, como é o caso do Gabeira (o deputado Fernando Gabeira, pré-candidato a governador do Rio pelo PV) e do presidente Fernando Henrique, do PSDB. Eu me uno às pessoas que acham que a questão é complexa para imaginar que, com descriminalização ou liberalização, ajudaríamos a resolver o problema. Como não é decisão do Executivo, é do Congresso, proponho um plebiscito para que a sociedade tenha a oportunidade de debater.

Evangélica, reafirmou posição pessoal contrária ao aborto:

– Diria que esse assunto não é de fácil solução. Não existe informação suficiente para um tema complexo que envolve aspectos religiosos, filosóficos, éticos e morais. Se temos convergência de que falta o debate, vamos fazer o debate. O que defendo? Um plebiscito.

Sobre a jornada de trabalho, afirmou que é fundadora da CUT e defendeu a redução:

– Precisa ser feito sem onerar o processo produtivo, porque precisamos gerar emprego -discursou a pré-candidata, que anunciou no domingo o empresário Guilherme Leal, da Natura, como vice em sua chapa.

encontramos esta matéria em: CCR – www.ccr.org.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *