Enquanto bispos se reuniam em Brasília, em sua assembleia anual, governo federal baixa decreto reformulando o Programa Nacional de Direitos Humanos para adequá-lo aos desejos dos fundamentalistas católicos, grandes empresários do agronegócio e civis e militares comprometidos com a tortura e a violência da ditadura militar. A subserviência do governo mostra qual a importância que dá aos direitos humanos e a face de seu campo político. No caso dos direitos sexuais e reprodutivos, o ministro da Secretaria de Direitos Humanos chegou a dizer que pode considerar o aborto como questão de saúde pública, mas não como autonomia das mulheres. Discurso semelhante ao de políticos machistas de países onde o aborto é permitido.