Marco Alfaro, da Rádio ONU em Nova York.
OMS e Unicef estão prestando atendimento médico as jovens e prevenindo que a contaminação se espalhe para outras escolas; maior incidência de casos ocorreram em Kunduz, Daikundi e na capital, Cabul.
O enviado especial da ONU para o Afeganistão, Staffan De Mistura, disse nesta quarta-feira, em Cabul, que está preocupado com informações de uma contaminação química que tem impedido que meninas de diversas cidades do país frequentem as escolas.
A maior incidência de casos ocorreu em Kunduz, ao norte do país, Daikundi e na capital Cabul, localizadas na região central afegã.
Prevenção
A Organização Mundial da Saúde, OMS, o Fundo das Nações Unidas para Infância, Unicef, e o Ministério da Saúde afegão estão prestando atendimento médico as jovens e ajudando a prevenir que a contaminação se espalhe para outras escolas.
O representante das Nações Unidas disse que as investigações preliminares não revelaram a origem da doença e que amostras de sangue foram enviadas ao exterior pois não existem laboratórios adequados para este tipo de teste no Afeganistão.
Segundo De Mistura, a OMS está dando o apoio técnico as investigações do Ministério de Saúde daquele país e as meninas adoecidas estão apresentando rápida recuperação dos sintomas apresentados.
O Unicef também tem fornecido medicamentos e ajudado o Ministério da Educação do Afeganistão a garantir a seguranças dos alunos nas escolas.
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(Envolverde/Rádio ONU)