Universidade sem violência: um direito das mulheres

As discussões sobre violência contra as mulheres no Brasil fazem parte dos grandes temas da contemporaneidade. Atreladas a esse debate, reacendem--se, nas esferas governamental, acadêmica e dos movimentos sociais, reflexões sobre os vários tipos dessa violência
Card com fundo rosa e laranja. Em amarelo e azul, lê-se Universidade sem violência: um direito das mulheres. Ilustrações de quatro mulheres com cartazes.

As discussões sobre violência contra as mulheres no Brasil fazem parte dos grandes temas da contemporaneidade. Atreladas a esse debate, reacendem–se, nas esferas governamental, acadêmica e dos movimentos sociais, reflexões sobre os vários tipos dessa violência e os diversos contextos em que se manifesta e, ainda, sobre alternativas e o enfrentamento a tal problemática. Este cenário de debates, nos últimos anos, vem sofrendo alterações significativas, sobretudo quando novos sujeitos entram na arena de discussões, apontando as implicações da violência como resultado de relações sociais sustentadas pelas desigualdades de classe, gênero e étnico-raciais.

Apesar de avanços teóricos e políticos, algumas expressões e contextos desta violência ainda carecem de maior reflexão, como é o caso da violência contra as mulheres no espaço acadêmico. Nessa direção, a ausência de estudos sobre o tema na região Norte e as inquietações provocadas pela experiência docente junto às mulheres no ambiente universitário – entre as quais, se a violência seria um problema recorrente e de que forma se diferenciava ou não de outros espaços –, nos mobilizaram a realizar a pesquisa “Violência contra as mulheres na universidade: uma análise nas instituições de ensino superior no Amazonas”. O levantamento teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa no Amazonas e de pesquisadoras e pesquisadores das instituições públicas de ensino superior do Estado.

Assim, apresentamos os principais resultados desse estudo, realizado em 2020, na forma de pesquisa de opinião pública (Resolução 510/2016), com estudantes, trabalhadores e trabalhadoras (não identificados) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e do Instituto Federal do Amazonas (IFAM), sobre a violência e a vitimização contra as mulheres no espaço acadêmico. Também compartilhamos informações de levantamento junto às instituições relativo às políticas de segurança e proteção às mulheres. Com esta cartilha, pretendemos contribuir para a desnaturalização da violência e a construção de um ambiente universitário sem opressões para todas e todos. Por uma universidade
como espaço da liberdade!

FAÇA O DOWNLOAD DA CARTILHA.

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