Nicarágua: 38 defensoras/es de DH presas/os de forma arbitrária

38 defensoras e defensores de direitos humanos e manifestantes que exerciam direito a reunião pacífica presos arbitrariamente em Manágua, Nicarágua.

Na manhã do domingo 14 de Outubro, a Polícia Nacional prendeu de maneira arbitrária em Manágua, mais de 20 pessoas que estava, exercendo o direito a reunião pacífica para exigir a liberdade das presas políticas na Nicarágua. Entre os presos estão ao menos 13 mulheres entre elas reconhecidas defensoras de direitos humanos, feministas e ativistas sociais como Tamara Dávila, Ana Margarita Vijil, Ana Lúcia Alvárez, Suyen Barahona, Marlen Chow e Alejandra Machado Blandón.

Junto a ela também constam como presos na primeira lista preliminar Alba Aragón, Geisel Solis, Marcela Martínez, María de los Ángeles Gutierrez, María Dolores Monge, Sandra Cuadra, Marvin Reyes, Allan Cordero, Andrés Reyes, Ángel Miranda, Francisco Ortega, Freddy Ramírez, Gustavo Vargas, Gustavo ArgUello, Irving Dávila, José Antonio Peraza, Mauricio Ríos, Orlando Rafael, Ramiro Lacayo e Salvador Berrios.

Estas prisões vem precedidas de um comunicado ameaçador por parte da Policia Nacional proibindo qualquer ação de protesto que não tenha autorização, o que fere o Art. 53 da Constituição Política da Nicarágua, que reconhece o direito a reunião pacífica sem permissão prévia.

Por isso, Iniciativa Mesoamericana de mulheres defensoras dos direitos humanos (IM-Defensoras) condenamos e denunciamos estas detenções como ilegais e como uma grave violação dos direitos humanos e políticos das pessoas presas; exigimos a liberdade imediata de todas assim como respeito a sua integridade física e moral, se fazendo responsável o Estado de qualquer coisa que venha a acontecer.

Fazemos um chamado a comunidade internacional para não tirar os olhos da grave crise política e de direitos humanos que vive a Nicarágua desde o mês de abril, que longe de se solucionar, se agrava através de estratégias governamentais orientadas a criminalização da defesa de direitos humanos e protestos sociais e o cancelamento de direitos políticos fundamentais estabelecidos pela Constituição e os padrões internacionais de direitos humanos.

#DefendamosALasDefensoras

www.im-defensoras.org
@IM_Defensoras

Iniciativa Mesoamericana de Mujeres Defensoras de Derechos Humanos.

 

 

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