O Diálogo acontecerá através de fóruns de discussão em nossa Plataforma de Formação Feminista (Moodle) e está previsto para iniciar dia 31/10, com duração máxima de 40 dias.
Teremos como pano de fundo dois elementos centrais:
– De um lado, os desafios postos pelo contexto atual – de um governo golpista, de desmonte das políticas públicas de caráter social e aprofundamento das desigualdades, de avanço do fundamentalismo religioso e do conservadorismo, de acirramento do machismo, do racismo, da lgbttfobia e de recrudescimento da própria violência contra nós mulheres.
– De outro, o crescimento do feminismo no cenário político nacional e internacional, com manifestações e debates feministas, online e off-line, ganhando visibilidade na sociedade e mobilizando cada vez mais mulheres para a luta, ao mesmo tempo que novas formas e práticas de enfrentamento a violência emergem dessas mobilizações e de processos diversos de resistência.
Nas ruas, na internet ou nos coletivos e movimentos, percebemos que diferentes gerações de feministas tem se encontrado e se reconhecido como parte da mesma luta, especialmente no que se refere ao enfrentamento das várias formas de violência contra as mulheres. Este tema foi, sem dúvida, um dos grandes (senão, o maior) propulsores do movimento feminista no Brasil, com uma história incrível de construção coletiva de ações – sejam aquelas voltadas diretamente para o acolhimento das mulheres, sejam aquelas de pressão e/ou negociação com o Estado por leis e por políticas públicas.
No entanto, sentimos que hoje faltam diálogos mais aprofundados sobre nossas diversas experiências nesse campo, para que juntas voltemos a traçar estratégias coletivas para resistir a todo esse contexto de recrudescimento da violência contra as mulheres. Por isso, estamos propondo este diálogo, esta “conversa” virtual, sobre o problema da VCM, enfocando, sobretudo, as diversas formas, práticas e estratégias que utilizamos hoje no seu enfrentamento.
Pensando nisso, convidamos para esse Diálogo feministas de diferentes gerações e inserções políticas – que atuam na internet, em ONGs, em movimentos e coletivos e também na gestão pública, respeitando os critérios que sempre norteiam as nossas formações (diversidade de região, geração, raça-cor e orientação sexual).
Para mais informações, envie um email para contato@localhost