Estamos na CSW 2016, dando continuidade à luta de Beijing

Nós da Universidade Livre estamos acompanhando a reunião da Comissão de Status da Mulher (a sigla em inglês é CSW), reunião da ONU que discute a implementação dos acordos da Conferência de Beijing. Para saber mais sobre a  Comissão e o que está acontecendo, procure nas redes sociais por hashtags como #CSW60 e #WhatYouthWant. A maior parte da comunicação é em inglês, mas podemos contribuir um pouco com a comunicação em Português.

Entre 14 e 24 de maio, em Nova York, representantes dos Estados Membros da ONU e de organizações da sociedade civil se reunirão em Nova York para revisar o progresso da igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, identificar desafios, estabelecer padrões globais e normas e formular políticas para o avanço das mulheres em todo o mundo.

A reunião anual da Comissão sobre o status da Mulher, um dos principais organismos intergovernamentais dedicados exclusivamente para a promoção da igualdade de gênero e do empoderamento da mulher, dura duas semanas e tem e também terá sessões plenárias, uma mesa-redonda de alto nível, diálogos interativos e painéis, além de eventos paralelos.

Criada em 1946 pelo ECOSOC (Conselho Econômico e Social da ONU), a CSW tem um papel importante na promoção dos direitos da mulher, pois desde 1996, a Comissão é responsável por monitorar os problemas e avanços na implementação das resoluções da Conferência de Beijing (1995). A CSW também é quem integra a perspectiva de gênero às atividades da ONU.

O tema prioritário desse ano é o empoderamento das mulheres e sua conexão com o desenvolvimento sustentável. O tema da eliminação e prevenção de todas as formas de violência contra as mulheres e meninas vai ser revisado, como forma de avaliar a implementação dos acordos anteriores. O resultado principal da CSW são as conclusões acordadas sobre os temas prioritários, que são negociadas por todos os estados.

A Comissão conta com 45 países membros eleitos por um período de 4 anos pelo ECOSOC, com base em uma distribuição geográfica equitativa. Este ano, é o Brasil que vai presidir a sessão.

 

Em breve colocamos as novidades por aqui!

 

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