SERÁ QUE É RACISMO?

Texto de Stephanie Ribeiro para Confeitariamag – 09 de dezembro de 2015.

As redes sociais hoje são um campo de disputa de narrativas pelas chamadas minorias brasileiras, aqueles grupos que, mesmo sendo a maioria quantitativa, no que diz respeito à qualidade de vida, dignidade e aos direitos garantidos, tornam-se marginalizados socialmente.

Quando nós usamos as redes para dar visibilidade para nossas dores e nossas lutas, queremos chamar atenção para fatos que foram naturalizados por uma sociedade que segue regras opressoras.

Primeiro vieram os filtros para fotos de perfis (o mais popular foi o da bandeira LGBT). Depois as hashtags #meuprimeiroassédio, #agoraéquesãoelas, #meuamigosecreto, que foram invadindo a rede e mostrando a força e a importância do protagonismo das mulheres no feminismo.

Agora o novo protesto nas redes é a hashtag #seráqueéracismo. A sua criação foi motivada após o assassinato de cinco garotos negros: Roberto, Carlos, Cleiton, Wilton e Wesley levaram exatamente 111 tiros da polícia. Assim como muitos jovens de sua faixa etária (entre 15 e 20 anos), eles estavam comemorando o primeiro emprego de um deles.

O problema dessa história triste é que, infelizmente, não se trata de um acontecimento isolado. No Brasil, são mortos em média 82 jovens por dia. Isso significa quase 30 mil jovens mortos a cada ano. E destes jovens, 77% são negros. Com isso, são aproximadamente 23.100 jovens negros mortos por ano. Temos claramente uma situação de genocídio. Entretanto, as pessoas negam que a motivação desses números seja racial.

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