O grupo, formado principalmente por feministas do Rio de Janeiro, foi à Brasília para entregar ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, um abaixo-assinado com 3.300 assinaturas em defesa da legalização do aborto. Elas também presentearam o ministro com um livro sobre Direitos Sexuais e Reprodutivos.
No STF, não existe uma ação questionando a legalidade de aborto e a última vez que o tema foi debatido foi em 2012, quando autorizou grávidas de fetos com anencefalia (sem cérebro) a fazerem aborto.
Autodenominado “Duas Gerações de Luta pelo Aborto Legal e Seguro”, o coletivo começou a se reunir no ano passado para discutir o tema, a partir das mortes de mulheres em decorrência do aborto inseguro no Rio de Janeiro. Ela Wiecko, vice-procuradora geral da República acompanhou o grupo, que incluia a senadora uruguaia Constanza Moreira, uma das articuladoras da lei que, em 2012, descriminalizou o aborto em seu país. Elas também tiveram audiências com outros ministros do STF, com a ministra da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Eleonora Menicucci, e com os deputados Jean Wyllys (Psol-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ).