BDSM e violência doméstica: saiba a diferença
Por Jarid Arraes para Revista Fórum
Desde que foi publicado, em 2011, o livro Cinquenta Tons de Cinza (título original Fifty Shades of Grey) tem gerado bastante controvérsia. A ficção da autora E. L. James retrata a história de Anastasia Steele, uma jovem moça que acaba se envolvendo com o empresário Christian Grey; mas há um detalhe importante nesse envolvimento: ele é dominador e praticante de BDSM – ou, como é mais conhecido popularmente, “sadomasoquismo”. Com quase 20 milhões de cópias vendidas ao redor do mundo, Cinquenta Tons de Cinza acabou tornando-se o responsável por introduzir o BDSM a muita gente. E agora, com o recente lançamento da adaptação cinematográfica, o best-seller voltou à tona com vários questionamentos importantes a respeito da segurança e da consensualidade dessa prática. Afinal, o que diferencia o BDSM das diversas formas de violência doméstica? É possível encarar tais práticas sob uma ótica feminista?
Leia o artigo completo: http://www.revistaforum.com.br/blog/2015/02/bdsm-e-violencia-domestica-saiba-diferenca/
50 tons de preconceito, repressão sexual e machismo
Por Liliane Gusmão para Blogueiras Feministas
[…] Eu fiquei incomodada com o que é dito sobre BDSM no livro, o BDSM é tratado como um desvio de caráter, uma doença cuja cura é o amor. Fiquei chocada como a mocinha é preconceituosa, mesquinha, machista e extremamente moralista. Fiquei incomodada como esse romance é misógino, como o galã — um cara de 27 anos — tem uma mentalidade mais atrasada que a do meu pai, que se fosse vivo teria 80 anos. E fiquei incomodada com outras coisas que não soube elaborar, não soube apontar. Fiquei intrigada, como um livro tão bobo, tão pobre em BDSM podia ser considerado um marco no segmento e podia ser consumido tão vorazmente.
Leia o artigo completo: http://blogueirasfeministas.com/2015/02/50-tons-de-preconceito-repressao-sexual-e-machismo/
Eu Tentei Gostar de 50 Tons de Cinza…
Por Ana Luiza Figueiredo para Obvious
Chega aos cinemas o filme de 50 Tons de Cinza, best-seller que gerou tanta adoração quanto bafafá. Li o livro e me surpreendi. Como algo com conceitos tão antigos conseguiu ser vendido como ousado e moderno? E como tantas mulheres se impressionaram com um enredo que encarna tudo contra o que muitas delas lutam? Bom, fui de coração aberto para 50 Tons de Cinza, mas não consegui abraçar essa história. Os motivos, explico já.
Leia o artigo completo em: http://lounge.obviousmag.org/checkin/2015/02/eu-tentei-gostar-de-50-tons-de-cinza.html#ixzz3SDz9MvQh
Debater BDSM x Feminismo requer feministas praticantes de BDSM
Por Jarid Arraes para Revista Fórum
Para que as práticas abusivas mostradas em Cinquenta Tons de Cinza sejam expostas, para que abusadores que se passam por fetichistas experientes sejam desmascarados e para que a sexualidade deixe de ser um tabu e se torne um assunto acessível, precisamos debater, muito, sobre o BDSM. Mas isso só pode acontecer com a participação e o protagonismo das mulheres que vivem essa realidade.
Vamos parar de silenciar as mulheres praticantes de BDSM. Deixemos que sejam protagonistas de suas próprias vivências.
Leia o artigo completo: http://www.revistaforum.com.br/questaodegenero/2015/02/16/debater-bdsm-x-feminismo-requer-feministas-praticantes-de-bdsm/
Se você lê em inglês ou confia no tradutor:
Why Fifty Shades of Grey is important, por Katie Barnes.
I Watched “50 Shades of Grey” So You Don’t Have To, por Therese Schechter.
Sobre BDSM, leia também:
Você sabe o que é BDSM? – Parte 1
Você sabe o que é BDSM? – Parte 2
Sobre o livro, recomendamos as resenhas divertidas da Letícia B.
50 tons de “amiga, pare” – Parte 1
50 tons de “amiga, pare” – Parte 2
50 tons de “amiga, pare” – Parte 3