Ministra Maria do Rosário lidera participação dos Direitos Humanos no FÓRUM SOCIAL MUNDIAL 2011, em Dacar, no Senegal, a partir de domingo (6)

SEDH

A ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), integra a comitiva do Governo Federal que participa da abertura oficial do Fórum Social Mundial (FSM) de 2011 em Dacar, no Senegal (África), no próximo domingo (6). A equipe será liderada pelo ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República. As atividades do FSM 2011 se estendem até a próxima sexta-feira (11). Entre 40 a 50 mil ativistas de todo o mundo são aguardados neste ano, que será dedicado “às crises do capitalismo e das civilizações”.

Uma série de compromissos dentro do evento integram a agenda da ministra, entre eles um debate com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre “a África no contexto geopolítico mundial”; encontro do governo brasileiro com lideranças sociais mundiais; e do Fórum de Teologia e libertação sobre o tema Direitos Humanos, tradições religiosas e políticas de Estado.

Segundo Maria do Rosário, o FSM é um importante momento de debates e troca de experiências. “A presidenta Dilma determinou que as políticas de direitos humanos são uma prioridade brasileira. Nesse sentido, é essencial que estejamos debatendo com os demais países do mundo as formas de atuação para garantia de direitos fundamentais e enfrentamento das violações”, afirmou.

Para o coordenador do secretariado-executivo do FSM, Mignane Diouf, do Fórum Social Senegalês, a edição de 2011 representa um teste “à consolidação de uma década de experiência” e à “mobilização do continente africano, responsável pela sua organização”.

Para o sociólogo português Boaventura de Sousa Santos, a realização do Fórum Social Mundial em Dacar é um testemunho da atenção que se pretende dar ao continente africano. As propostas do Fórum Social Mundial 2011 se organizam em torno de três grandes questões: a situação mundial e a crise, a situação dos movimentos sociais pela cidadania e o processo dos fóruns sociais mundiais.

O Fórum Social Mundial, criado para ser um contraponto ao Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça), é realizado pela segunda vez na África. A primeira foi em 2007, em Nairobi, no Quênia. O FSM aconteceu pela primeira vez em 2001, na cidade de Porto Alegre.

Entre as personalidades aguardadas na capital senegalesa estão os presidentes da Bolívia, Evo Morales, da Venezuela, Hugo Chávez, do Benim, Boni Yayi, da Guiné-Conakri, Alpha Conde, e o presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping. Estão ainda previstas as presenças do ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da dirigente do Partido Socialista francês, Martine Aubry.

O evento é marcado pelo debate democrático de ideias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo e ao domínio do mundo pelo capital e por qualquer forma de imperialismo. Após o primeiro encontro mundial, realizado em 2001, se configurou como um processo mundial permanente de busca e construção de alternativas às políticas neoliberais. Esta definição está na Carta de Princípios, principal documento do FSM.

Representação brasileira – Também participam representantes das Secretarias de Promoção de Políticas da Igualdade Racial e de Mulheres e dos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Trabalho e da Saúde.

Fórum Social Mundial 2011
Data: 6 a 11 de fevereiro de 2011
Local: as manifestações, conferências e debates ocorrerão na Universidade Cheikh Anta Diop, em Dacar, e na ilha de Gorée, ao largo da capital senegalesa.

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