Rose de Freitas vai priorizar o orçamento impositivo

Agência Câmara

A deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), candidata única à primeira vice-presidência, celebrou o fato de pela primeira vez uma mulher vir a exercer um cargo alto na Mesa DiretoraA Mesa Diretora é a responsável pela direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Câmara. Ela é composta pelo presidente da Casa, por dois vice-presidentes e por quatro secretários, além dos suplentes de secretários. Cada secretário tem atribuições específicas, como administrar o pessoal da Câmara (1º secretário), providenciar passaportes diplomáticos para os deputados (2º), controlar o fornecimento de passagens aéreas (3º) e administrar os imóveis funcionais (4º).. “Já era hora de termos uma mulher na Mesa eleita por todos os deputados.”

Arquivo – Gilberto Nascimento
Rose de Freitas: “Já era hora de termos uma mulher na Mesa eleita por todos os deputados.”

 

Entre suas prioridades, a deputada destaca a aprovação de um orçamento impositivo. “Temos obras que não são realizadas porque o governo não é obrigado a executar as obras aprovadas. Essas coisas precisam mudar.”

Ela destacou ainda a democratização dos veículos de comunicação da Casa e a criação de mecanismos que possam dar agilidade à tramitação das propostas, como, por exemplo, prazos mais rígidos para as relatorias.

Perfil
Professora e jornalista, Rose de Freitas, 62 anos, começou sua carreira política como deputada estadual pelo PMDB, em 1983. Quatro anos depois, foi eleita deputada constituinte e iniciou hoje seu sexto mandato na Câmara.

Em 1988, a parlamentar ajudou a fundar o PSDB, onde permaneceu até 2003, quando voltou ao seu primeiro partido. Na Câmara, Rose de Freitas foi vice-líder do PSDB de 1988 a 2001 e em 2003. Nos dois anos seguintes, assumiu a vice-liderança do PMDB. Já atuou como titular de diversas comissões como a de Defesa do Consumidor; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Participou, ainda, de comissões parlamentares de inquérito, incluindo a CPMI da Terra, em 2005, e a CPI do Sistema Carcerário, em 2008. Além disso, integrou várias comissões especiais para analisar propostas de emendas à Constituição (PECs).

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