Terra (3/1/2011)
A deputada federal Iriny Lopes (PT-ES) assumiu na manhã desta segunda-feira a Secretaria de Políticas para as Mulheres do novo governo da presidente Dilma Rousseff, no lugar Nilcéa Freire. A cerimônia de trasmissão do cargo começou por volta das 10h50, em Brasília.
Iriny foi reeleita nas últimas eleições para um terceiro mandato na Câmara dos Deputados, mas aceitou o convite da presidente para cuidar da Secretaria, referendada pelo Plano Nacional de Direitos Humanos, e que tem como pauta cuidar do desenvolvimento familiar e a maior participação das mulheres nas decisões de poder e na política.
Conheca o currículo da ministra Iriny Lopes
Data: 03/01/2011
Iriny Lopes, 54 anos, deputada federal pelo Espírito Santo desde 2002, foi reeleita em 2010 para seu terceiro mandato na Camara dos Deputados. É muito conhecida sempre atuar em prol dos direitos humanos, inclusive nos temas que se referem à luta dos direitos das mulheres, crianças e adolescentes, idosos, índios, quilombolas e negros. Durante seus mandatos, ela foi a relatora da Lei Maria da Penha e autora da Lei do Laço Branco.
Também foi a primeira mulher a presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Casa, em 2005. Integrou o Conselho de Ética da Câmara. Em 2009, foi relatora da CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas em que pediu o indiciamento do banqueiro Daniel Dantas, do grupo Opportunity.
Ao ser convidada pela presidenta da República, Dilma Roussef, para ser titular da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny disse que ações de combate à pobreza são fundamentais, porque as estatísticas demonstram que as mulheres – e por conseqüência as crianças – estão no centro da pobreza no Brasil. Durante sua gestão, ela também vai se dedicar as questões relativas ao trabalho da mulher, inclusive garantir seis mil novas creches no país.
O enfrentamento à violência contra a mulher é outro ponto de destaque, assim como o oferecimento de capacitação para as mulheres e a adoção de políticas de crédito e financiamento que ofereçam condições de empreendimento.
Iriny declarou que a SPM é um órgão que não tem como atuar sozinho. “Trabalharemos com muita proximidade a outros Ministérios que garantirão a efetividade dos programas que pretendemos implementar. Da mesma maneira, os governantes, principalmente os municipais, deverão ser grandes parceiros, interlocutores para que as políticas públicas para mulheres possam ser efetivadas em cada Estado, em cada município brasileiro”, explicou.
Histórico:
1956: nasce em Lima Duarte (MG), Iriny Nicolau Corres Lopes. Filha de pai grego (Nicolas Georges Korres) e mãe (Wanda Vitorino Corres) brasileira.
2002: eleita com expressiva votação deputada federal.
2005: foi a primeira mulher presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara.
2009: relatora da CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas.
2010: foi indicada pelo PT para presidir novamente a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados.
Comunicação Social