Vergonha do próprio corpo compromete atividade sexual

mulher-espelhoGabriel Miranda – Redação Saúde Plena

Quando você se olha no espelho, o que vê? A pessoa que você gostaria de ser ou você acha que alguns retoques iriam bem? São poucas as pessoas que afirmam sem nenhuma dúvida que estão inteiramente satisfeitas com o próprio corpo. Esta insatisfação, quando moderada, é até normal. Alguns não gostam do tamanho do nariz, outros gostariam de ter um queixo mais harmonioso, tem pessoas preocupadas com o peso, algumas mulheres sonham em ter seios maiores, outras querem seios menores. Enfim, a imaginação não tem limite.

O problema é quando a insatisfação passa a interferir no dia-a-dia da pessoa, no seu trabalho, no circulo de amizade, na família. E um dos pontos-chave é com relação à atividade sexual. Há quem não consiga tirar a roupa para ter uma relação sexual com o parceiro com vergonha do próprio corpo. E, ao contrário do que se imagina, não são casos tão raros.

Quando a pessoa não está feliz com o próprio corpo, ela se censura, se reprime. Imagine, por exemplo, uma mulher que passou a maior parte de sua vida pesando 120 quilos ou mais, com baixa estima, com vergonha de se expor, de se relacionar. E depois de um tratamento passa a pesar 60 quilos. A transformação é muito grande na vida dela. Quando a pessoa se sente bem com seu corpo tudo melhor, inclusive, e principalmente, a sua performance sexual.

Quem tem vida sexual ativa e prazerosa se sente muito mais feliz, é menos estressado, menos agressivo, mais sociável. Há uma melhora global na sua vida. Hoje a cirurgia plástica consegue corrigir quase tudo. Porém, é preciso deixar claro que ela não faz milagres.

Estudo realizado pela revista inglesa Cosmopolitan com mais de três mil mulheres, entre 18 e 40 anos, apontou as dez principais preocupações:

1) muitas afirmaram que se sentem fora de forma e acham que tem muitas curvas;

2) 73% afirmaram não se sentir sensual o suficiente para o parceiro;

3) entre as que já tiveram filhos, a vergonha de marcas resultantes do período da gestação, como estrias, foi a principal preocupação apontada;

4) três em cada cinco mulheres pesquisadas admitem fingir o orgasmo com frequência;

5) 1% das mulheres descreveu sua vida sexual como um desastre;

6) quatro em cada dez mulheres afirmaram não manter tantas relações e gostariam de incrementar sua vida sexual;

7) entre as que já traíram os parceiros, um terço admitiu ter se arrependido depois;

8) aparência e dinheiro contam menos do que valores na hora de escolher um parceiro, para mais da metade das entrevistadas;

9) a falta de higiene masculina foi o principal fator que faz as mulheres desistirem do sexo, quando pensam exclusivamente nos parceiros;

10) outros itens desmotivadores descritos foram homens com mamas desenvolvidas, barriga de cerveja e excesso de pelos nas costas.

 

fonte: Correio Braziliense

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