Adital – A Rede Feminista em Resistência, e organizações hondurenhas, denunciaram a tortura e assassinato de Teresa de Jesús Flores Elvir, dirigente e coordenadora de várias organizações campesinas, pertencente à Frente Nacional de Resistência Popular.
Em um comunicado, as feministas de Honduras, repudiaram o assassinato da ativista de 52 anos de idade, que dedicou grande parte de sua vida à luta pelo movimento campesino hondurenho.
Teresita, como carinhosamente a chamavam, era mãe de 14 filhas e filhos, originária do departamento de Comayagua e coordenava várias organizações, entre as quais se encontram: a União de Trabalhadores do Campo (UTC) e a Organização Campesina de Honduras (OCH). Recentemente fez parte do Conselho Coordenador de Organizações Campesinas de Honduras (Cococh).
De acordo com seus familiares, Teresita desapareceu no dia 7 de agosto, ao meio-dia, enquanto se dirigia de Tegucigalpa até sua casa em Comayagua. Na última vez que a viram, ela tomava um ônibus.
A Rede Morazánica de Informação (RMI), informou na última terça que no dia 14 de agosto foi encontrado o corpo sem vida da ativista a 35 quilômetros da cidade de Siguatepeque, com um disparo e sinais de ter sofrido tortura.
Quando ingressou no necrotério, o corpo de Flores foi etiquetado como desconhecido e logo foi identificado por seu marido.
Organizações campesinas e feministas em resistência afirmaram que esse assassinato é mais uma mostra da repressão que se vive em Honduras desde o golpe de Estado, em 28 de junho de 2009, quando foi deposto o presidente eleito democraticamente, Manuel Zelaya.
As feministas acusaram o atual Governo de Porfirio Lobo Sosa de ser o responsável direto pela escalada de violações dos direitos humanos das mulheres.
A notícia é de CIMAC.
fonte: ADITAL