Dupla jornada é comum entre o sexo feminino

Diário do Nordeste
Mirleda de Souza vende produtos de beleza de uma revista para os amigos e vizinhos. Consegue menos da metade de um salário mínimo por mês, mas diz estar satisfeita 

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FOTO: TUNO VIEIRA

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Vendendo bijuterias, Manuella Barreira é mais uma cearense que busca complementar o salário, que ganha como estagiária, para ajudar a mãe nas despesas de casa 
FOTO: VIVIANE PINHEIRO

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  • 27/6/2010 – Para cearense, 2ª fonte de renda é a solução27/6/2010 Apesar do levantamento do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT) não identificar separadamente o porcentual de indivíduos do sexo masculino e feminino que possuem uma dubla jornada de trabalho na RMF, essa prática tem se intensificado principalmente entre as mulheres. A Venda de produtos de beleza, confecções, comida caseira ou até prestação de serviços aparecem como soluções ideais quando o objetivo é apurar um dinheirinho extra.


Mirleda de Souza Dias é uma dessas pessoas. Aos 44 anos, ela é casada, tem dois filhos e trabalha há cerca de dois anos com vendas de cosméticos para complementar a renda de funcionária em uma loja de decoração. Ela vende os produtos de uma revista para os amigos e vizinhos, mas declara não passar por dificuldade. Consegue menos da metade de um salário mínimo por mês e diz estar satisfeita: "Eu gosto de muamba", brinca Mirleda.

Ao mesmo tempo, Manuella Nunes Barreira é mais uma das inúmeras cearenses que buscam com outra atividade, complementar o salário, que ganha como estagiária, para ajudar a mãe nas despesas de casa. "Vendo no trabalho e na faculdade e, como eu já trabalhei com vendas, tenho mais facilidade", revela. A universitária vende bijuterias desde quando morou em São Paulo, há cerca de dois anos. Na época, sua mãe fabricava as peças aqui e enviava para a filha, via correio.

A agente de Saúde do Estado, Ilda Lobo, também é um outro exemplo de quem procura um ganho adicional para sustentar seus três filhos, inclusive, com trabalho nos fins de semana. Em sua outra ocupação (não formal), em um empresa de produtos de saúde e cosméticos, Ilda trabalha como assistente de supervisão e tem a função de captar vendedores. Antes, ela tamb&ea

cute;m já tinha sido costureira em Maranguape, onde mora. "Lá em casa moram cinco pessoas, mas só duas têm trabalho fixo", argumenta. (ISJ/AOL)

 

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