REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA EFE
Relatório da ONG Save The Children mostra que 343 mil mulheres morrem todo os anos durante a gravidez ou parto. Noruega é o melhor país; Brasil ocupa a 15ª posição entre os latino-americanos
Cuba é o país em desenvolvimento que oferece melhores condições para a maternidade, na frente de Israel e da Argentina, segundo um relatório divulgado nesta segunda-feira (3) pela ONG Save The Children (clique aqui para ter acesso à lista). De acordo com o estudo, 343 mil mulheres morrem por causa de complicações durante a gravidez ou o parto e quase 9 milhões de crianças perdem a vida antes de seu quinto aniversário.
A entidade analisou a situação de 160 países (43 desenvolvidos e 117 em desenvolvimento), qualificando os melhores e os piores lugares para ser mãe em função de dez fatores ligados à educação, saúde, economia e política, assim como o bem-estar básico dos filhos.
Entre os países desenvolvidos, a Noruega ficou em primeiro lugar no ranking, seguida por Austrália, Islândia e Suécia. Cuba ocupa o primeiro lugar na lista de melhores países latino-americanos em desenvolvimento para ser mãe, enquanto que a Argentina ocupa o terceiro posto; Uruguai, o sétimo; Costa Rica, o 12º; seguido por Chile, Colômbia e Brasil.
Na Etiópia, apenas 6% dos partos recebe assistência, e, no Afeganistão, uma em cada quatro crianças morre antes de completar cinco anos. Já na Noruega, há funcionários suficientes e qualificados em praticamente todas as operações e na Espanha, França e Portugal apenas uma em cada 250 morre antes dos cinco anos.