Governo conserta o erro e agora faz a coisa certa: Ministério da Cultura anula convênio com entidade contra aborto

Depois de receber as denúncias que mostraram que entidade da extrema direita contra mulheres escondei verdadeiros propósitos de projeto apresentado ao Ministério da Cultura, este resolveu anular o convênio realizado e requer devolução do dinheiro gasto. A tal marcha pela vida tem como único propósito evitar que os direitos sexuais e reprodutivos, já consagrados internacionalmente, sejam aplicados no Brasil e que as mulheres tenham seus direitos reconhecidos. A subordinação da mulher ao homem e o processo de repressão contra a mulher exercido pela igreja e pelo Estado são pilares da sociedade machista.Não à toa é justamente a Igreja Católica quem sustenta a campanha contra o aborto. Mas nem todas as católicas concordam com esse tese retrógrada. Há muitas adeptas do catolicismo, incluindo religosas, padres e teólogos(as) que defendem o direito da mulher decidir em ter ou não ter filhos e em levar adiante ou não uma gravidez indesejada.

——————————–

Nota do Ministério

MinC anula convênio do projeto Cultura, Cidadania e Vida

O ministro da Cultura, Juca Ferreira, determinou o bloqueio da conta corrente e a devolução dos recursos do proponente ao tomar conhecimento dos propósitos do projeto Cultura, Cidadania e Vida.

O material de divulgação do evento caracteriza claramente que houve omissão de informação na apresentação do projeto, caracterizando uma burla. O Ministério da Cultura não autorizou, em nenhum momento, a associação de sua marca ao chamado, publicado em cartazes de divulgação: “Venha participar e manifestar a sua posição contra as tentativas de legalizar o aborto no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal”.

Nem mesmo foi solicitado apoio do Ministério em relação ao assunto, que está em discussão no país, com muitas posições na sociedade – inclusive a do Ministério da Saúde, que caracteriza o tema como uma questão de saúde pública.

Por questão de coerência, o Ministério da Cultura tomou, já a partir de hoje, todas as ações necessárias para reparar o erro a que foi induzido por omissão proposital de informação.

fonte: Ministério da Cultura

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *