Vivemos em um momento onde a informação mediada pelas novas tecnologias adquire importância crescente na vida cotidiana e na ação política dos movimentos sociais. Com o objetivo de contribuir para ampliação da acessibilidade comunicacional aos conteúdos feministas, especialmente para mulheres com deficiência visual e cognitiva, a Universidade Livre Feminista lança o curso Audiodescrição para ação feminista na internet, que será realizado nos meses de junho e julho.
A proposta foi construída pensando na ampliação de uma cultura de enfrentamento ao capacitismo e de ampliação de uma perspectiva inclusiva junto a coletivos, organizações e movimentos de mulheres. As inscrições serão gratuitas e voltadas para militantes de coletivos feministas e de mulheres. Militantes e coletivos interessados poderão se pré-inscrever nos dias 14 e 15 de junho. Para preencher o formulário de pré-inscrição, clique aqui.
Conteúdo e metodologia
O curso Audiodescrição para ação feminista na internet abordará os conceitos da audiodescrição e o seu uso nas redes sociais. Além disso, também abordaremos sobre o uso do leitor de tela, formatos de texto e o uso de texto alternativo. Serão oferecidas duas turmas, cada uma com três encontros de forma on-line e ao vivo, com carga horária total de 8 horas.
Tópicos que serão abordados:
– conceito e breve histórico sobre a audiodescrição
– o trabalho de audiodescrever e o papel do audiodescritor consultor
– audiodescrição e navegação acessível (uso de leitores de tela)
– formatos de audiodescrição para redes sociais
Cronograma:
Período de pré-inscrições: de 14 e 15 junho de 2021
Divulgação do resultado e dos coletivos organizados por turmas: 18 de junho de 2021.
Primeira turma: Helen Keller – 22, 29 e 30 de junho de 2021
Segunda turma: Frida Kahlo – 6, 13 e 14 de julho de 2021
Critérios de seleção:
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- Prioridade (mas não exclusividade) para coletivos das regiões Norte e Nordeste;
- Diversidade de movimentos e de lutas: mulheres negras, indígenas, mulheres lésbicas, mulheres trans, mulheres com deficiência, mulheres do campo, da floresta, periféricas.
As inscrições são gratuitas.
Serão disponibilizadas vagas para 16 vagas por turma e será criada uma lista de espera para a realização de uma terceira turma do curso no segundo semestre.
Educadoras responsáveis:
O curso será ministrado por uma roteirista e uma consultora com deficiência visual, esta participação traz para o curso conhecimento sobre a deficiência visual na prática, enriquece as trocas e possibilita a realização das atividades complementares dentro do formato de audiodescrição que é roteiro/consultoria.
Cristina Kenne – é formada em filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia. Estudou cinema, trabalhou em laboratório fotográfico como laboratorista e ensinou a técnica Pinhole. Trabalhou no SESI/RS, coordenando o Projeto Incluir. Pesquisa a leitura inclusiva, utilizando a audiodescrição como recurso de mediação de leitura. Audiodescritora com experiência em eventos ao vivo, obras de arte para museus, exposições fotográficas e publicidade. Atualmente trabalha no Projeto Rumo Norte, em Porto Alegre, com oficinas de capacitação para o trabalho e socialização voltadas para pessoas com deficiência. Ministra consultoria e cursos de acessibilidade comunicacional com foco em redes sociais e turismo. É colaboradora da Universidade Livre Feminista e integrante do Coletivo Feminista Helen Keller.
Isadora Nascimento é uma mulher negra de 23 anos. Graduada em Direito e Pós-graduanda no curso de Cidadania e Direitos Humanos no Contexto de Políticas Públicas. Ativista digital com o perfil @olharcotidiano no Instagram que traz discussões sobre o recorte da mulher com deficiência e suas interseccionalidades.
Informações através do nosso e-mail: contato@localhost.
Sou uma mulher ativista dos direitos das mulheres e dss mulheres com Deficiência que sao mais vulneráveis. Sou vice presidente da AMAE Associação das mulheres e amigos especiais. Sou conselheira da CMDM fui a um encontro Mundial nlda Wind na bahia onde em 4 dias conheci mulheres dos 4 continentes oara lutar pela mulher feminista foi uma experiencia pra vida . Fui á Brasília representando meu estado Ceara como Delegada da Mulher para o Congresso Nacional da Saude da mulher . E busco mais . Tenho letras , RH e hoje estou fazendo uma especialização em Políticas Públicas e vou direcionar pro direito das mulheres com Deficiência. Sei que nessa área, pois sei que na etnia negra,LGBTI+,Ribeirinha india,e demais tem milhrres e criabcas com Deficiência e não é assistida amolamebte pelos direito e nem pelas políticas públicas. Valeu
Elainy, gratas pelo seu retorno. Importante construirmos essas conexões para avançarmos na acessibilidade comunicacional para todas as mulheres.
Campanha Navegando Juntas pelos Desafios da Internet. Caso você ainda tenha interesse.
http://localhost/feminismo/campanha-navegando-juntas-pelos-desafios-da-internet-comeca-no-dia-28-de-marco/20901/
Somos um Coletivo de mulheres que agrega mulheres com todo tipo de deficiencia
Queremos derrubar barreiras de comunicaçào
E leva informações com acessibilidade a todas as mulheres e assim iremos ampliar mais informaçoes e dimuir o preconceito
Sim, que bom que nos encontramos. Vamos dialogar mais? Como podemos fazer?
Campanha Navegando Juntas pelos Desafios da Internet. Caso você ainda tenha interesse.
http://localhost/feminismo/campanha-navegando-juntas-pelos-desafios-da-internet-comeca-no-dia-28-de-marco/20901/